precarização do trabalho

A precarização do trabalho durante a pandemia por Covid-19

Com o advento da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), a precarização do trabalho ganhou mais destaque, principalmente após medidas adotadas no Brasil, como a edição do decreto sobre o número de serviços públicos e a realização de serviços essenciais atividades durante a epidemia.

Diante da nova ordem, nem todos os trabalhadores poderão usufruir das precauções recomendadas pela OMS, como isolamento e distanciamento social, pois muitos precisam continuar trabalhando, mantendo maior risco de exposição ao vírus e à doença.

A precariedade do emprego de longa data apresenta uma dinâmica difícil de responder à pandemia, ao mesmo tempo que agrava a instabilidade estrutural, pois inclui maior flexibilidade nas condições de trabalho e sobreexploração dos trabalhadores. Saúde, alimentação, petróleo, transporte e outros campos.

A Realidade no Brasil e no mundo

Atualmente no Brasil, essa instabilidade abrange as mais diversas regiões das menos desenvolvidas às mais desenvolvidas, gerando insegurança no emprego, mobilidade laboral, fragilização das relações laborais, levando a prejuízos em diversos setores da economia, muitas vezes promovendo a informalização, a precarização do trabalho, deterioração das condições e desemprego.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que em 2020 cerca de 9 milhões de trabalhadores em todo o mundo, principalmente trabalhadores informais, totalizando 1,6 bilhão, estavam na pobreza e perderam 60% de seus rendimentos de trabalho em abril de 2020. regiões como África e América Latina.

Nas relações laborais, sabe-se que o emprego é a base da sobrevivência do indivíduo, pois é através do emprego que ele obtém salários e capital. Além disso, promove a realização pessoal e o reconhecimento na busca da dignidade como ser humano. Contudo, também pode causar estafa mental, ansiedade, desequilíbrio físico e emocional, também conhecido como Doenças Psicossomáticas.

As exacerbações das más condições de trabalho podem ser afetadas pela reestruturação produtiva da economia, mas também têm dimensões próprias, tais como: vínculos empregatícios e relações contratuais; organização e condições de trabalho; instabilidade da saúde do trabalhador; enfraquecimento do reconhecimento social, valorização e Processos de constituição de identidade individual e coletiva e representação e organização coletiva (sindical).

Portanto, é preciso compreender que a saúde do trabalhador reflete uma série de determinantes, como alimentação adequada, moradia, educação, lazer, transporte, condições de proteção social vivenciadas em um ambiente saudável. No entanto, à medida que os trabalhadores vivenciam mudanças nas relações de trabalho e nas condições de trabalho, isso também pode levar ao adoecimento mental e físico.

Perante condições de trabalho sobrecarregadas e precárias, os profissionais de saúde considerados essenciais tiveram que enfrentar uma série de dificuldades ao longo da pandemia de Covid-19 devido ao aumento da jornada de trabalho, excesso de tarefas e falta de acesso a equipamentos de proteção individual, isolamento do mundo exterior social rede de apoio (família, amigos), medo, insegurança, desgaste físico e mental.

Além disso, esses trabalhadores devem vivenciar os desafios da pandemia permeados por reformas trabalhistas que liberalizaram a forma de contratação dos trabalhadores e reduziram as garantias de bem-estar e proteção social.

Os trabalhadores da saúde são os que ocupam o maior número de contratos de terceirização, e no Brasil, após aprovação de leis que liberaram a terceirização ilimitada (Leis nº13.429 e nº13.467, de 2017), retirando direitos trabalhistas, resultaram em repercussões psicossociais e psicopatológicas decorrentes da precarização do trabalho mais intensificada, tornando os trabalhadores essenciais mais vulneráveis a exposição do Sars-CoV-2.

É necessário compreender que a flexibilização e más condições de trabalho colocam em risco a vida do trabalhador, tornando-o mais vulnerável, comprometendo o enfrentamento da doença, visto que pode inviabilizar o funcionamento dos setores ditos essenciais como o próprio sistema de saúde.

Fonte: PEBMED

Coronavírus e a CME: Perguntas e respostas

CME e o Coronavírus: Perguntas e respostas

O coronavírus (Covid-19) tem gerado preocupação em pessoas de todo o planeta, Em 2020 ano em que foi comemorado o bicentenário de nascimento de Florence Nightingale, ficamos diante de mais um momento marcante para a humanidade: uma pandemia.

A falta de informação atinge todos os setores e todas as atividades da sociedade. No ambiente hospitalar, que lida de forma mais direta com o vírus, não poderia ser diferente. Os profissionais de Enfermagem tiveram bem pouco tempo para celebrar o ano que a eles foi destinado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Reunimos as perguntas e respostas mais relevantes no que se refere ao coronavírus e Qual o impacto da pandemia COVID-19 na CME.

1. QUAL O IMPACTO DA PANDEMIA COVID-19 NA CME? A princípio, os processos não seriam modificados. No entanto, é fundamental destacar que, pelas características da infecção, há um aumento de uso dos Produtos Para a Saúde (PPS) utilizados no suporte ventilatório. Isto porque no cenário hospitalar são internados os pacientes com quadros mais graves que requerem leitos de terapia intensiva. Os PPS para suporte ventilatório, por sua conformação e características físicas, podem dispersar partículas e aerossóis especialmente durante a fase de limpeza manual.

2. COMO IMPEDIR A PROPAGAÇÃO DA COVID-19 NA CME? As Precauções Padrão (PP) enfatizam o uso de EPI, com base no risco avaliado de exposição ao sangue e outros fluidos potencialmente infecciosos e a higiene das mãos. Elas representam uma filosofia que assume que todos os pacientes são potencialmente infecciosos. Precauções Padrão se aplicam a todos os fluidos corporais, secreções e excreções (exceto suor), pele não intacta e membranas mucosas. Podem ser necessárias Precauções baseadas na Transmissão para impedir a propagação de doenças específicas que são transmitidas por contato, gotículas e transmissão pelo ar. Quando necessário, as precauções baseadas na transmissão complementam as PP.

3. PODE-SE ADAPTAR A PRECAUÇÃO BASEADA NA TRANSMISSÃO PARA A CME? Sim. A transmissão de agentes infecciosos em um ambiente de saúde requer três elementos: uma fonte (ou reservatório) de agentes infecciosos, um hospedeiro suscetível como porta de entrada ao agente e um modo de transmissão para o agente. No ambiente da CME, podem ser distinguidos esses três elementos.

4. COMO DEVE SER FEITO O CONTROLE DO TRÁFEGO? O padrão ideal seria o fluxo único e unidirecional, no qual a circulação da área crítica não cruze com as demais áreas. Observar a paramentação adequada. Caso não haja banheiro na área crítica, os EPIs devem ser retirados obedecendo à técnica adequada e o servidor deverá dirigir-se imediatamente ao banheiro mais próximo da área para tomar banho.

5. QUAIS SÃO OS PPS ENVOLVIDOS NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE COM COVID-19 PROCESSADOS PELA CME? Além dos PPS habitualmente utilizados nos pacientes internados, se destacam itens como circuitos ventilatórios, máscaras, nebulizadores, umidificadores, inaladores, copos umidificadores, ressuscitadores manuais, conectores, traqueias, demais acessórios utilizados na assistência ventilatória.

6. QUAIS SÃO OS CUIDADOS NO TRANSPORTE DO PPS CONTAMINADO PARA A CME? Os Produtos Para Saúde contaminados devem ser manuseados de modo a reduzir o risco de exposição e/ou lesão para a equipe profissional e clientes/pacientes/residentes ou contaminação de superfícies ambientais; devem ser transportados para a área designada para descontaminação assim que possível após o uso, em recipientes cobertos, hermeticamente fechados, resistentes à perfuração, a fim de prevenir o extravasamento de líquidos. Os recipientes incluem bandejas, carrinhos, sacos impermeáveis (materiais que não sejam perfuro cortantes). Recomenda-se recipientes rígidos.

7. COMO DEVO PROCEDER COM A CHEGADA DO PPS CONTAMINADO NA CME? Adotar as Precauções Padrão (PP), utilizar o EPI adequado: avental impermeável de manga longa, máscara N95, óculos ou protetor facial, luvas emborrachadas de cano alto, calçados impermeáveis e fechados. O uso de EPI é imprescindível, haja vista que o vírus pode permanecer viável e infeccioso em aerossóis por horas e em superfícies por dias.

8. COMO REALIZAR O PROCESSAMENTO DO PPS PARA OS CASOS DE COVID-19? Os PPS devem seguir rigorosamente etapas de processamento conforme boas práticas e legislações vigentes. Os processos que geram aerossóis deverão ser evitados. Vaporizadores, também denominados steamers deverão ser evitados. Os métodos preferenciais incluem a limpeza e a desinfecção em termodesinfectadoras.

9. A PRÉ-LIMPEZA É RECOMENDADA NA SITUAÇÃO DE COVID-19? A pré-limpeza é o primeiro tratamento a ser realizado nos produtos para saúde para diminuir a população de microrganismos e facilitar a limpeza subsequente. É imperativo evitar a secagem da sujidade no PPS. A pré-limpeza deverá ser realizada o mais rápido possível após o uso, o mais próximo do local de uso, antes da limpeza, de acordo com procedimento aprovado pela CME, a fim de proteger o pessoal do manuseio dos PPs e o ambiente.

 10. COMO REALIZAR A LIMPEZA MANUAL DO PPS? Utilizar EPI. Retirar os artigos dos recipientes de transporte, descartar sacos plásticos impermeáveis, limpar e desinfetar o recipiente rígido que irá ser reutilizado. Seguir rigorosamente as instruções para diluição mínima e tempo de contato quanto ao uso de detergentes. Imergir o material contaminado na cuba. Aguardar tempo de contato para a ação detergente. Retirar o material e enxaguar removendo todo residual de detergente. Artigos que requerem escovação, esta deve ser realizada de forma a minimizar ao máximo a geração de aerossóis e respingos. Após, realizar o enxágue, em água corrente, secar os materiais e encaminhar para etapa de desinfecção. Todos os acessórios utilizados no processo de limpeza, como as escovas, devem ser de preferência de uso único. Na impossibilidade de descarte, devem ser lavados e desinfetados. RDC Anvisa no 15/2012 art. 68. O enxágue dos produtos para a saúde deve ser realizado com água que atenda aos padrões de potabilidade definidos em normatização específica.

11. QUAIS AS OPÇÕES PARA REALIZAR A DESINFECÇÃO DE PPS RESPIRATÓRIOS? As opções estão diretamente relacionadas às características dos PPS e dos equipamentos disponíveis na CME. Para os PPS resistentes ao calor, se indica a termodesinfecção. Na ausência de um equipamento para este fim e para produtos termossensíveis, deve-se proceder a desinfecção química.

12. QUAIS AS ORIENTAÇÕES PARA REALIZAR A DESINFECÇÃO DE ALTO NÍVEL DE PPS RESPIRATÓRIOS? Para os artigos semicríticos, conforme informações do Centro de Controle de Doenças e, por se tratar de uma pandemia, forneça, no mínimo, a desinfecção de alto nível. Estão entre estes artigos semicríticos: endoscópios gastrointestinais, tubos endotraqueais, circuitos respiratórios de anestesia e equipamentos de terapia respiratória que entram em contato com membranas, mucosas ou a pele não intacta. Os produtos eficazes na inativação do vírus podem ser determinados com base nos dados associados à inativação de vírus semelhantes ou mais resistentes (ou seja, mais difíceis de inativar). O SARS-CoV-2 é um coronavírus, altamente suscetível, inativado por muitos desinfetantes comumente usados. São exemplos de princípios ativos de desinfetantes de alto nível: ácido peracético, peróxido de hidrogênio entre outros.

13. COMO REALIZAR A DESINFECÇÃO MANUAL DO PPS? Utilizar EPI, conforme orientação do fabricante do desinfetante. Respeitar rigorosamente as instruções de preparo e o tempo de contato validado pelo fabricante. Imergir o material, devidamente limpo e seco, por completo no desinfetante de alto nível. Preencher lumens e 19 canais com a solução desinfetante. Aguardar tempo de contato definido pelo fabricante. Retirar o material da cuba com luvas limpas. Enxaguar em água corrente para retirar todo residual do desinfetante.

14. COMO PROCESSAR LÂMINAS E CABOS DE LARINGOSCÓPIOS? As lâminas e cabos de laringoscópio são artigos semicríticos. As membranas mucosas intactas, como as dos pulmões e do trato gastrointestinal, geralmente são resistentes à infecção por esporos bacterianos comuns, mas suscetíveis a outros organismos, como bactérias, micobactéria e vírus. Portanto, esses dispositivos devem estar livres de todos os microrganismos, com exceção de um pequeno número de esporos bacterianos. Considerando os riscos de contaminação também do cabo do laringoscópio, deve-se priorizar os processos desinfecção de alto nível ou esterilização após o uso em cada paciente. Inicialmente, verificar as instruções de limpeza e desinfecção do fabricante do artigo. Destacar a lâmina da guia. Retirar as pilhas/baterias da guia. Aguardar o resfriamento da lâmpada. Lavar com solução enzimática cabo e lâmina. Proceder a escovação. Enxaguar e secar. Encaminhar para desinfecção de alto nível/esterilização. Avaliar a compatibilidade dos desinfetantes com o material. Enxaguar e embalar adequadamente para o transporte. Após a desinfecção, atenção e cuidado para não contaminar os itens desinfetados no processo.

15. QUAIS SÃO AS OPÇÕES PARA REALIZAR A ESTERILIZAÇÃO DE PPS RESPIRATÓRIOS? Considere os aspectos de compatibilidade entre o produto e o agente esterilizante. Escolha o processo de esterilização mais adequado (vapor saturado sob pressão, esterilização a baixa temperatura por peróxido de hidrogênio ou óxido de etileno).

16. O AR COMPRIMIDO PODE CONTAMINAR OS PRODUTOS PARA SAÚDE? Sim. O ar comprimido deve ter característica medicinal. A qualidade do ar comprimido utilizado no tratamento de Produtos Para Saúde deve ser determinada e controlada, pois pode haver a presença de partículas, água e óleo. O ar medicinal deve ser filtrado. Valor máximo da contaminação microbiológica do ar medicinal é de 100 UFC/m3 . A RDC no 15/2012 art. 69 estabelece que o CME Classe II e a empresa processadora devem utilizar pistola de água sob pressão para limpeza manual de produtos com lúmen e ar comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado, seco e isento de óleo para secagem dos produtos.

17. POSSO USAR ADEREÇOS E JOIAS NO PROCESSAMENTO DO PPS? Não. Conforme estabelecido na Norma Regulamentadora NR 32, as joias e demais adereços podem abrigar microrganismos e estes podem se depositar nos PPS processados. Relógios de pulso e anéis, em particular, podem enroscar em equipamentos ou instrumentos ferindo pessoas ou danificando o item ou a embalagem. Anéis e alianças são fontes de contaminação que você pode levar para o seu ambiente familiar. Recomenda-se que chegue ao seu local de trabalho sem adereços. O trabalhador da CME e da empresa processadora deve utilizar vestimenta privativa, touca e calçado fechado em todas as áreas técnicas e restritas. Padrão Ideal para o Expurgo: Adorno zero, touca, macacão, protetor facial, luva de procedimento, luva de cano longo ajustável, máscara N95/PFF2, bota impermeável e protetor auricular. O trabalhador deverá estar sem adornos, com roupa privativa, capote impermeável próprio para área crítica, luva de cano longo ajustável, máscara PFF2 e sapato fechado.

18. QUE TIPO DE MÁSCARA OS TRABALHADORES DA CME DEVEM UTILIZAR? Os profissionais de saúde deverão utilizar máscaras N95, FFP2 ou equivalente ao realizar procedimentos geradores de aerossóis. No caso da CME, isto pode ocorrer durante o procedimento de escovação de artigo, steamer e uso de pistolas de ar comprimido. Essa situação se aplica ao setor de expurgo. A ANVISA recomenda que, excepcionalmente, em situações de carência de insumos e para atender a demanda da epidemia da COVID-19, a máscara N95 ou equivalente poderá ser reutilizada pelo mesmo profissional, desde que cumpridos passos obrigatórios para a retirada da máscara sem a contaminação do seu interior. Com objetivo de minimizar a contaminação da máscara N95 ou equivalente, se houver disponibilidade, pode ser usado um protetor facial (face shield). Se a máscara estiver íntegra, limpa e seca, pode ser usada várias vezes durante o mesmo plantão pelo mesmo profissional até 12 horas ou conforme definido pela Comissão de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (CCIRAS) da instituição.

19. QUAL A DIFERENÇA ENTRE AS MÁSCARAS CIRÚRGICAS E RESPIRADORES N95 E A FFP2? As máscaras são barreiras de uso individual que cobrem nariz e boca. A máscara cirúrgica é indicada para proteger o trabalhador da saúde de infecções por inalação de gotículas transmitidas a curta distância e pela projeção de sangue ou outros fluidos corpóreos que possam atingir suas vias respiratórias. A máscara cirúrgica não protege adequadamente o usuário em relação a patologias transmitidas por aerossóis. A máscara N95 ou FFP2 é indicada para os profissionais expostos a contaminados nos quais pode ocorrer a propagação de agentes contaminantes por meio de aerossóis. A capacidade de filtração e de resistência a materiais particulados chega a ser de 95% de eficiência para partículas maiores de 0,3µm.

20. QUAIS OS CUIDADOS QUE DEVO TER NA UTILIZAÇÃO DE MÁSCARAS? Coloque a máscara cuidadosamente para cobrir a boca e o nariz, e ajuste com segurança para minimizar os espaços entre a face e a máscara. Enquanto estiver em uso, evite tocar na máscara. Remova a máscara utilizando a técnica apropriada (ou seja, não toque na frente, remova sempre por trás). Após a remoção ou sempre que tocar inadvertidamente em uma máscara usada, deve-se realizar a higiene das mãos com água e sabão ou álcool gel. Substitua a máscara por uma nova, limpa e seca assim que se tornar úmida ou conforme orientação do fabricante.

21. COMO DEVO FAZER A LIMPEZA DOS ÓCULOS, PROTETORES FACIAIS, BOTAS? Limpar com água e sabão/detergente e desinfecção com hipoclorito de sódio ou outro produto que seja recomendado pelo fabricante do EPI. Priorizar o uso de equipamentos/ materiais descartáveis.

22. QUE PRODUTOS UTILIZAR PARA LIMPEZA E DESINFECÇÃO DAS SUPERFÍCIES DA CME? A desinfecção pode ser feita com álcool a 70%, hipoclorito de sódio, quaternário de amônio ou outro desinfetante indicado para este fim e seguindo procedimento operacional padrão definido pela instituição. A solução deve ser aplicada rigorosamente conforme orientações do fabricante e deve ser selecionada de acordo com o tipo de superfície a ser limpa (compatibilidade), tipo de sujidade.

23. SOLUÇÃO ALCOÓLICA É INDICADA PARA EVITAR ODOR DE MATÉRIA ORGÂNICA NO PPS? Não. Os PPS não devem ser tratados com nenhum produto químico adicional (álcool, lenços desinfetantes) a menos que especificamente indicado nas instruções de uso (IUF) recomendadas pelos fabricantes. O emprego de soluções alcoólicas na etapa de limpeza é contraindicado haja vista que esta prática pode aumentar a adesão de resíduos à superfície do PPS, devido à desnaturação de proteínas. A fixação de sangue no PPS dificulta o processo de limpeza e desinfecção.

24. A CME PODE PROCESSAR UTENSÍLIOS DO PACIENTE? Idealmente não. Os utensílios do paciente como comadre, papagaio/patinho devem ser higienizados em local fora da CME. Os expurgos das unidades de internação seriam os locais recomendados. O mercado oferece equipamentos para a limpeza de comadres e papagaios/patinhos. Os utensílios de uso do paciente podem ser processados em lavadora específica conforme norma técnica e valores de tempo e temperatura. A0 = 60 (1 min 80°C).

25. O QUE FAZER COM AS COMADRES E PAPAGAIOS/PATINHOS? Os enfermeiros da CME, juntamente com os enfermeiros da Comissão de Controle de Infecção Relacionada a Assistência à Saúde e do Comitê de Processamento de Produtos para a Saúde devem definir como realizar o processamento desses utensílios.

26. UTILIZO TECIDO DE ALGODÃO PARA EMBALAGEM. ALGUM RISCO? O algodão é utilizado como embalagem em muitos hospitais brasileiros. No caso de doenças como o coronavírus recomenda-se manusear roupas e tecidos com o mínimo da agitação. Essa recomendação poderá parecer mais adequada ao cuidado direto com o paciente isolado. Porém no cenário das CMEs e dos Centros Cirúrgicos os particulados são igualmente indesejáveis.

RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA ENFERMEIRO GESTOR DE CME

• Reforçar higiene de mãos, antes e após o desenvolvimento das atividades, contato com o material, manusear os insumos, manuseio dos equipamentos, recebimento de materiais consignados;

• Reforçar higienização de equipamentos, bancadas;

• Disponibilizar EPIs necessários para cada etapa do processo;

• Rever rotinas de utilização de EPIs e retirada e processamento de materiais;

• Elaborar treinamentos e manter atualizados os POPs institucionais, de acordo com as mudanças frente à epidemia;

• Prover materiais em quantidades necessárias, evitando desgaste precoce do material e garantindo a funcionalidade deles no momento do uso em períodos de alta demanda;

• Inspecionar os materiais no momento do preparo e embalagem;

• Estar atento para o transporte dos artigos contaminados, prevenindo a contaminação de pele, mucosas e roupas, evitando a transferência de microrganismos para outros ambientes, adotando-se medidas de precaução quanto à coleta, recebimento, manipulação, disponibilizando e utilizando EPIs adequados para cada etapa;

• Planejar cuidadosamente e gerenciar recursos para garantir que haja suprimentos suficientes e trabalhadores experientes durante uma epidemia;

• Lembrar que acelerar os processos pode colocar em risco pacientes e funcionários, com consequências potencialmente perigosas;

• Em uma epidemia é importante estar atento ao aumento de ciclos realizados nos equipamentos, funcionamento e manutenções;

• Manter seus protocolos de monitoramento dos processos e equipamentos de limpeza e esterilização;

• Considerar o desgaste da equipe que poderá facilitar a ocorrência de erros;

• Orientar os profissionais da CME para manterem suas carteiras de vacinação atualizadas;

• Enfatizar os efeitos do processamento repetido de um mesmo PPS. Fissuras e rachaduras podem ser imperceptíveis. A inspeção poderá detectar esse problema;

• Observar quais dispositivos gastos ou danificados podem não ter o desempenho pretendido e podem conter patógenos ocultos;

• Em casos de calamidade como os dias atuais, a aquisição de insumos e equipamentos deve ser agilizada, mas os critérios devem ser mantidos;

• Mantenha a equipe sempre atualizada com as constantes mudanças institucionais;

• Apoiar e envolver a equipe nas mudanças e futuras decisões;

• Diga para você mesma e sua equipe sempre: “somos peças chave no cuidado a todos os pacientes”.

Ainda há muito para aprendermos sobre a transmissibilidade, a gravidade e outros recursos associados ao SARS-CoV-2 e as investigações estão em andamento em todo o mundo. Assim, o conteúdo deste documento pode ser alterado e atualizado à medida que mais informações estiverem disponíveis. Outras informações a respeito do tema podem ser encontradas em documentos específicos no site da Anvisa e do Ministério da Saúde: http://portal.anvisa.gov.br/coronavirus e https://coronavirus.saude.gov.br/, respectivamente.

Fonte: Cofen – RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E PREPARO DAS EQUIPES DE ENFERMAGEM

Manual | Biossegurança laboratorial relativa à COVID-19 – Parte 1

O objetivo deste documento é fornecer orientações provisórias de medidas de Biossegurança laboratorial para testes com amostras clínicas de pacientes que atendam à definição de casos do novo patógeno identificado em Wuhan, China, ou seja, a doença do coronavírus 2019 (COVID-19).

Destaques de Biossegurança laboratorial para a COVID-19
  • Todos os procedimentos devem ser realizados com base na avaliação de risco e somente por profissionais com qualificação demonstrada. Aplicando-se rigorosamente todos os protocolos pertinentes, em todas as situações.
  • O processamento inicial (antes da inativação) de todas as amostras deve ser feito dentro de uma cabine de biossegurança biológica (CSB) validada ou equipamento de contenção primária.
  • O trabalho laboratorial de diagnóstico não-propagativo (por exemplo, sequenciamento, teste de amplificação de ácidos nucleicos [NAAT]) deve ser realizado em um local com procedimentos equivalentes ao Nível de Biossegurança (NB2 – Nível de Biossegurança 2).
  • O trabalho propagativo (por exemplo, culturas virais, isolamento viral ou testes de neutralização) deve ser realizado em um laboratório de contenção com fluxo de ar direcional para dentro do recinto (NB3 – Nível de Biossegurança 3).
  • Devem ser usados desinfetantes apropriados, com eficácia contra vírus envelopados (por exemplo, hipoclorito [água sanitária], álcool, peróxido de hidrogênio, compostos de amônio quaternário e compostos fenólicos).
  • Amostras de casos suspeitos ou confirmados devem ser transportadas como UN3373, “Substância biológica Categoria B”. Assim como Culturas ou isolados virais devem ser transportados como Categoria A, UN2814, “substâncias infecciosas que afetam os seres humanos”.
Biossegurança laboratorial

Em suma, é fundamental assegurar que os laboratórios de saúde utilizem práticas apropriadas de biossegurança.

Qualquer teste que investiga a presença do vírus responsável pela COVID-19 ou que envolve amostras de pacientes que atendem à definição de casos suspeitos deve ser realizado em laboratórios devidamente equipados.

Assim como, deve contar com profissionais treinados nos procedimentos técnicos e de segurança aplicáveis.

As diretrizes nacionais de biossegurança laboratorial devem ser respeitadas, acima de tudo, em toda e qualquer circunstância.

Para obter informações gerais mais avançadas sobre as diretrizes de biossegurança laboratorial, consulte o manual de Biossegurança Laboratorial da OMS.

A 3a edição, permanece válida até a publicação da 4a edição.

Pontos principais
  • Cada laboratório deve realizar uma avaliação de risco local (ou seja, institucional). Assim como deve assegurar que esteja qualificado para realizar os testes pretendidos, empregando medidas de controle de riscos apropriadas.
  • Ao manipular e processar amostras, bem como sangue para exames sorológicos, devem-se seguir as práticas e procedimentos laboratoriais. Esses procedimentos são básicos para as boas práticas e procedimentos para laboratórios de microbiologia.
  • A manipulação e o processamento de amostras de casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo vírus da COVID-19 enviadas para exames laboratoriais adicionais, assim como hemograma e gasometria, devem cumprir as diretrizes locais de processamento de material potencialmente infeccioso.
  • O trabalho laboratorial diagnóstico não-propagativo, incluindo sequenciamento e NAAT de amostras clínicas de pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus da COVID-19, deve empregar as práticas e procedimentos definidos nos requisitos fundamentais. Bem como uma seleção apropriada de medidas de controle avançadas, com base na avaliação de risco local. Nesse meio tempo, o NB2 (Nível de Biossegurança 2) conforme definido no manual de Segurança Biológica em Laboratórios da OMS continua sendo apropriado.
A manipulação de materiais com altas concentrações de vírus vivo (como para testes de propagação, isolamento e neutralização viral) ou grandes volumes de materiais infecciosos deve ser realizada apenas por profissionais devidamente treinados e qualificados. Assim como devem ser feitos em laboratórios equipados para cumprir requisitos e práticas essenciais de contenção adicionais, ou seja, NB3 – ( Nível de Biossegurança 3).
  • O processamento inicial (antes da inativação) de todas as amostras, inclusive aquelas para sequenciamento e NAAT, deve ocorrer em uma cabine de biossegurança validada e em boas condições de manutenção, ou em equipamento de contenção primária.
  • Desinfetantes apropriados, com eficácia comprovada contra vírus envelopados, devem ser usados durante o tempo de contato recomendado, na diluição correta e dentro da validade definida após o preparo da solução de trabalho.
  • Todos os procedimentos técnicos devem ser realizados de modo a minimizar a geração de aerossóis e gotículas.
  • Os equipamentos de proteção individual (EPI) apropriados, conforme determinado pela avaliação de risco detalhada, devem ser usados pelos funcionários do laboratório que tenham contato com essas amostras.
  • Amostras de casos suspeitos ou confirmados devem ser transportadas assim como UN3373 Substância biológica Categoria B. Culturas ou isolados virais devem ser transportados assim como Categoria A UN2814, substância infecciosa que afeta seres humanos. Recomendações de condições mínimas/essenciais de trabalho associadas a manipulações específicas em laboratórios. As recomendações adicionais nesta seção contemplam as condições de trabalho mínimas/essenciais associadas a manipulações específicas em laboratórios.
Avaliação de risco

A avaliação de risco é um processo sistemático de coleta de informações e avaliação da probabilidade e das consequências da exposição ou liberação de perigos ocupacionais. Seguida assim da determinação de medidas de controle apropriadas para reduzir os riscos a níveis aceitáveis.

É importante observar que os perigos sozinhos não representam risco aos seres humanos ou animais.

Portanto, devem-se também considerar os tipos de equipamentos usados e os procedimentos a serem realizados com o agente biológico.

Recomenda-se enfaticamente que o ponto de partida seja uma avaliação de risco local para cada etapa do processo, ou seja desde a coleta das amostras, recebimento das amostras, exames clínicos, reação em cadeia da polimerase (PCR) para o isolamento viral (somente quando e onde aplicável).

Consideram-se determinados perigos para cada etapa do processo, como exposição a aerossóis durante o processamento de amostras; respingos acidentais nos olhos durante o processamento de amostras; derramamento de material de cultura infeccioso; e amostras com vazamento (no caso do recebimento de amostras), com grau de risco avaliado.

Para cada risco identificado, medidas de controle apropriadas.

Entre elas as recomendações a seguir, devem ser selecionadas implementadas para mitigar os riscos residuais e reduzi-los a níveis aceitáveis.

Procedimentos laboratoriais de rotina, incluindo trabalho diagnóstico não-propagativo e análise de PCR.

O trabalho laboratorial diagnóstico que não envolva culturas
e a análise de PCR em amostras clínicas de pacientes com
suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus da COVID-19
devem empregar as práticas e procedimentos descritos para
laboratórios convencionais de análises clínicas e microbiológicas , conforme descrito nos requisitos fundamentais .

No entanto, todas as manipulações de materiais potencialmente infecciosos, incluindo aquelas que possam gerar respingos, gotículas ou aerossóis de materiais infecciosos (por exemplo, carga e descarga de canecos vedados de centrífugas, trituração, misturação, agitação vigorosa, sonicação, abertura de recipientes de materiais infecciosos cuja pressão interior possa ser diferente da pressão ambiente), devem ser realizadas em cabines de segurança validadas e em boas condições de manutenção ou equipamentos de contenção primária.

Exemplos de Biossegurança laboratorial de rotina incluem:
  • Exames diagnósticos de amostras de soro; sangue (incluindo hemograma ou bioquímica);
  • Amostras respiratórias assim como esfregaços nasofaríngeos e orofaríngeos;
  • Escarro e/ou aspirado endotraqueal ou lavado broncoalveolar;
  • Fezes; ou outras amostras;
  • Exames de rotina de culturas de fungos e bactérias desenvolvidas a partir de amostras do trato respiratório.

Ao manipular e processar amostras, os requisitos fundamentais, incluindo as boas práticas e procedimentos para laboratórios de microbiologia, devem ser observados sempre.

Esses requisitos incluem, entre outros, aqueles contemplados nos subtítulos a seguir:

Uso de desinfetantes apropriados

Embora pouco se saiba sobre esse novo vírus, as características genéticas comparáveis entre os vírus responsáveis pela COVID-19 e o MERS-CoV indicam que o vírus da COVID-19 pode ser suscetível a desinfetantes com eficácia comprovada contra vírus envelopados, incluindo hipoclorito de sódio como, por exemplo:

  • Alvejante (1000 partes por milhão ppm para desinfecção de superfícies em geral e 10.000 ppm (1%) para desinfecção de manchas de sangue);
  • Etanol a 62-71% %;
  • Peróxido de hidrogênio a 0,5%;
  • Compostos de amônio quaternário;
  • Compostos fenólicos, contanto que usados de acordo com as recomendações dos fabricantes.

Outros agentes biocidas, assim como cloreto de benzalcônio a 0,05- 2,0% ou digluconato de clorexidina a 0,02%, podem não ser tão eficazes.

Não apenas a seleção do desinfetante exige atenção especial, mas também o tempo de contato (por exemplo, 10 minutos), a diluição (ou seja, a concentração do princípio ativo) e a validade após o preparo da solução de trabalho.

Sabe-se que os coronavírus em geral sobrevivem em superfícies inanimadas assim como metal, vidro ou plástico por até 9 dias.

Isolamento viral

Exceto quando determinado diferentemente por um país, considerando-se os conhecimentos recém-adquiridos e as medidas de prevenção de eficácia comprovada descritas acima, o isolamento viral a partir de amostras clínicas de pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus da COVID-19 deve ser realizado apenas em laboratórios equipados para atender aos critérios de contenção adicionais a seguir:

  • Sistema de ventilação controlada que mantenha um fluxo de ar direcional para o interior do laboratório;
  • O ar proveniente do sistema de exaustão não deve ser recirculado para outras áreas do recinto. O ar deve ser filtrado com filtros HEPA (filtro de ar com alta eficiência de retenção de partículas) caso seja recondicionado e recirculado dentro do laboratório. Caso o ar proveniente do sistema de exaustão do laboratório seja descarregado no exterior, este deve ser dispersado para longe dos recintos ocupados e entradas de ar. Esse ar deve ser descarregado através de filtros HEPA;
  • Um lavatório dedicado à lavagem das mãos deve estar disponível no laboratório;
  • Todas as manipulações de materiais infecciosos ou potencialmente infecciosos devem ser realizadas em cabines de segurança validadas e em boas condições de manutenção;
  • Os funcionários do laboratório devem usar equipamentos de proteção, incluindo luvas descartáveis;
  • Aventais de frente sólida ou transpassados, pijamas cirúrgicos ou macacões com mangas que cubram totalmente os antebraços;
  • Toucas;
  • Sapatilhas ou sapatos dedicados;
  • Protetor ocular (óculos de proteção ou máscara do tipo face shield).

A avaliação de risco determina se é necessário usar proteção respiratória.

Centrifugação de amostras deve ser realizada em rotores ou canecos de centrífuga vedados.

Esses rotores ou canecos devem ser carregados e descarregados em uma cabines de segurança.

Riscos adicionais associados aos estudos de isolamento viral.

Certos procedimentos experimentais podem resultar em riscos adicionais de mutações virais, com possível aumento da patogenicidade e/ou transmissibilidade, ou vírus com antigenicidade ou suscetibilidade a medicamentos alteradas.

Avaliações de riscos específicos devem ser realizados e medidos
específicas de redução de riscos devem ser adotadas antes da
realização de qualquer dos procedimentos a seguir:

  • Coinfecção de culturas celulares com diferentes coronavírus, ou quaisquer procedimentos que possam resultar em coinfecção;
  • Cultura de vírus na presença de medicamentos antivirais;
  • Modificação genética deliberada de vírus.

A Sanders do Brasil possui soluções para biossegurança, como autoclaves, lavadoras ultrassônicas, reprocessadoras de endoscópios, termodesinfectoras, entre outros, todos equipamentos destinados a segurança do paciente e dos operadores.
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Manual | Biossegurança laboratorial relativa à COVID-19 – Parte 2

No intuito de promover a segurança dos pacientes e profissionais da odontologia, a Sanders está disponibilizando este material que aborda o Manual de Biossegurança laboratorial relativa à COVID-19 – Parte 2, o material contém importantes recomendações para que os profissionais possam realizar um atendimento mais adequado neste momento tão delicado.

Vale lembrar que essa é a segunda parte do material sobre Biossegurança laboratorial, por isso se você acessou diretamente esse conteúdo, clique no link Manual | Biossegurança laboratorial relativa à COVID-19 – Parte 1, e confira primeira parte.

Boas práticas e procedimentos para Biossegurança laboratorial em microbiologia:
  • Nunca guarde alimentos e bebidas ou itens pessoais, assim como jaquetas e bolsas, dentro do laboratório.
  • Atividades bem como comer, beber, fumar e aplicar cosméticos devem ser realizadas apenas fora do laboratório.
  • Nunca coloque materiais como canetas, lápis ou chicletes na boca enquanto estiver dentro do laboratório, mesmo que esteja usando luvas.
  • Lave bem as mãos, preferencialmente com água morna corrente e sabão, após manipular qualquer tipo de material biológico, incluindo animais, antes de sair do laboratório e sempre que houver contaminação suspeita ou efetiva presente nas mãos.
  • Nunca permita que chamas ou fontes de calor sejam colocadas próximas a materiais inflamáveis ou deixadas desassistidas.
  • Coloque curativos sobre quaisquer possíveis cortes ou rachaduras na pele antes de entrar no laboratório.
  • Antes de entrar no laboratório, certifique-se de que os equipamentos laboratoriais e consumíveis, incluindo reagentes, EPI e desinfetantes, sejam suficientes e apropriados para as atividades a serem realizadas.
Certifique-se de que os materiais sejam armazenados corretamente (ou seja, de acordo com a instruções de armazenagem) e em segurança, para reduzir a chance de acidentes e incidentes como derramamentos ou tropeços e quedas da equipe do laboratório.
  • Assegure a identificação correta (rotulagem) de todos os agentes biológicos, substâncias químicas e materiais radioativos.
  • Proteja documentos físicos de contaminação usando barreiras (como pastas plásticas), principalmente aqueles que possam vir a sair do laboratório.
  • Assegure que o trabalho seja executado com cuidado, no tempo apropriado e sem pressa. Deve-se evitar trabalhar sob fadiga.
  • Mantenha a área de trabalho arrumada, limpa e livre de desordem e materiais que não sejam necessários ao trabalho a ser realizado.
  • Proíba o uso de fones de ouvido, que podem distrair os funcionários e impedir que ouçam alarmes de equipamentos ou do prédio.
  • Cubra devidamente ou remova joias e bijuterias que possam danificar o material das luvas, ser facilmente contaminadas ou atuar como fômites da infecção. Caso sejam usados regularmente, recomenda-se a limpeza e descontaminação de joias ou óculos de grau.
  • Evite usar equipamentos eletrônicos portáteis (por exemplo, telefones celulares, tablets, laptops, pen drives, cartões de memória, câmeras ou outros dispositivos portáteis, incluindo os utilizados para sequenciamento de DNA/RNA) quando estes não forem especificamente exigidos pelos procedimentos laboratoriais a serem realizados.
  • Guarde os equipamentos eletrônicos portáteis em áreas em que não sejam facilmente contaminados nem possam atuar assim como fômites da infecção. Quando não for possível evitar a proximidade com esses aparelhos, assegure que estes estejam protegidos por uma barreira física ou sejam descontaminados antes de saírem do laboratório.
Procedimentos técnicos de Biossegurança laboratorial
  • Evite a inalação de agentes biológicos. Use boas técnicas para minimizar a formação de aerossóis e gotículas durante a manipulação de amostras.
  • Evite a ingestão de agentes biológicos e o contato com a pele e os olhos.
  • Use luvas descartáveis durante todo o tempo ao manipular amostras.
  • Evite levar as mãos com luvas ao rosto.
  • Use máscara ou outra forma de proteção para a boca, os olhos e o rosto durante procedimentos sujeitos a respingos.
  • Sempre que possível, troque equipamentos de vidro por plástico.
  • Caso use tesouras, estas devem ser rombas ou com pontas arredondadas, e não pontudas.
  • Manuseie com cuidado objetos perfurocortante e agulhas, se necessários, para evitar lesões e injeção de agentes biológicos.
  • Use abridores próprios para o manuseio seguro das ampolas.
  • Nunca recoloque a tampa, corte ou remova agulhas das seringas descartáveis.
  • Descarte materiais perfurocortantes (por exemplo, agulhas, agulhas em seringas, lâminas, cacos de vidro) em caixas próprias para este fim, com tampas lacradas.
Como prevenir a dispersão de agentes biológicos:
  • Coloque as amostras e culturas em recipientes estanques, com as tampas corretamente colocadas, antes de descartá-las em cestos de lixo dedicados;
  • Considere abrir os tubos usando uma toalha/gaze embebida em desinfetante;
  • Descontamine as superfícies de trabalho com desinfetante apropriado no fim dos procedimentos de trabalho ou caso algum material tenha sido derramado ou esteja evidentemente contaminado;
  • Certifique-se de usar um desinfetante com eficácia contra o patógeno em questão, e deixe-o em contato com os materiais infecciosos por tempo suficiente até a inativação completa do agente.
Qualificação e treinamento de funcionários
Treinamento geral de familiarização e conscientização de Biossegurança laboratorial.

O treinamento geral deve incluir uma introdução ao espaço do laboratório, códigos de conduta, diretrizes locais, manuais de segurança, avaliações de risco, requisitos legais e procedimentos de resposta de emergência.

Treinamento para funções e trabalhos específicos
  • Os requisitos de treinamento podem variar de acordo com as funções do cargo. No entanto, em geral, todos os funcionários envolvidos na manipulação de agentes biológicos devem ser treinados em Boas práticas e procedimentos para laboratórios de microbiologia.
  • A avaliação de competência e proficiência deve ser usada e verificada antes que o funcionário possa trabalhar de forma autônoma, com revisão e atualização periódica dos conhecimentos.
  • Informações relevantes, bem como novos procedimentos, devem ser atualizadas e divulgadas aos funcionários envolvidos.
Treinamento de segurança
  • Todos os funcionários devem estar cientes dos perigos existentes no laboratório e dos riscos associados;
  • Procedimentos de trabalho seguros;
  • Medidas de segurança;
  • Preparação e resposta a emergências.
Projeto do laboratório
  • O espaço deve ser amplo, com um lavatório dedicado para lavagem das mãos e restrição de acesso apropriada;
  • As portas devem estar corretamente identificadas, e as paredes, pisos e móveis do laboratório devem ser lisos, fáceis de limpar, impermeáveis a líquidos e resistentes aos produtos químicos e desinfetantes normalmente usados no laboratório;
  • A ventilação, quando disponível (incluindo sistemas de aquecimento/resfriamento e, especialmente, ventiladores/unidades locais de ar condicionado do tipo split – principalmente quando reformados) deve garantir que os fluxos de ar não comprometam a segurança do trabalho. Devem-se considerar a velocidade e a direção do fluxo de ar resultante, e fluxos turbulentos devem ser evitados; isso aplica-se também à ventilação natural.
  • O espaço e as instalações do laboratório devem ser adequados e apropriados para a manipulação e armazenamento seguros de materiais infecciosos e outros materiais perigosos, bem como produtos químicos e solventes.
  • Os locais para consumo de alimentos e bebidas devem ficar fora do laboratório, e deve haver um local para serviços de primeiros socorros.
  • Métodos apropriados de descontaminação de resíduos, por exemplo, desinfetantes e autoclaves, devem estar disponíveis e próximos ao laboratório.
  • A gestão dos resíduos deve ser considerada no projeto do laboratório.
  • Os sistemas de segurança devem cobrir incêndios, emergências elétricas e instalações de emergência/resposta a incidentes, com base na avaliação de risco.
  • O fornecimento de energia elétrica deve ser confiável e adequado, e a iluminação deve permitir a saída segura do local.
  • Situações de emergência devem ser consideradas no projeto, conforme a avaliação de risco local, bem como o contexto geográfico/meteorológico.
Recebimento e armazenagem de amostras
  • Toda amostra recebida pelo laboratório deve vir acompanhada de informações suficientes para identificar do que se trata a amostra, quando e onde ela foi colhida ou preparada e quais testes e/ou procedimentos (se houver) devem ser realizados.
  • Considere a possibilidade de desembalar os itens dentro da cabine de biossegurança. Os responsáveis por desembalar e receber as amostras devem ser devidamente treinados e conscientizados dos perigos envolvidos; como adotar as precauções necessárias segundo as normas de GMPP descritas anteriormente; como manipular recipientes quebrados ou com vazamento; e como solucionar derramamentos e usar desinfetantes para eliminar possíveis contaminações.
  • As amostras devem ser armazenadas em recipientes com a resistência, integridade e volume adequados para contê-las à prova de vazamentos quando a tampa ou rolha estiver colocada corretamente, feitos de plástico sempre que possível, livres de qualquer material biológico no exterior da embalagem, corretamente rotulados, marcados e registrados para facilitar a identificação e feitos de material apropriado para o tipo de armazenamento exigido.
  • Os métodos de inativação devem ser devidamente validados toda vez que uma etapa de inativação for necessária antes que as amostras sejam transferidas para outras áreas para manipulação adicional como, por exemplo, análise de PCR.
Descontaminação e gestão de resíduos
  • Qualquer superfície ou material que tenha ou possa ter sido contaminado por agentes biológicos durante as operações deve ser devidamente desinfetado para controlar o risco de infecção.
  • Devem ser adotados processos adequados de identificação e segregação de materiais contaminados antes que estes sejam descontaminados ou descartados.
  • Caso não seja possível realizar a descontaminação na área do laboratório ou no local, o lixo contaminado deve ser embalado conforme aprovado (ou seja, em recipiente estanque) para ser transferido a outro local com capacidade de descontaminação.
Equipamentos de proteção individual para garantir a Biossegurança laboratorial
Aventais
  • Devem ser usados aventais no laboratório para prevenir que as roupas pessoais sejam atingidas por respingos ou contaminadas por agentes biológicos;
  • Os aventais devem ter mangas longas, preferencialmente com punhos justos ou com elásticos, e devem ser usados fechados.
  • Nunca arregace as mangas;
  • Os aventais devem ser suficientemente longos para cobrir os joelhos, mas não podem arrastar no chão.
  • O cinto do avental deve ficar amarrado durante o trabalho no laboratório.
  • Sempre que possível, o tecido do avental deve ser resistente a respingos, e sobreposto de modo a formar uma frente sólida.
  • Os aventais devem ser usados apenas em áreas designadas.
  • Quando não estiverem sendo usados, os aventais devem ser guardados corretamente; não devem ser pendurados por cima de outros aventais, ou nos armários dos vestiários, ou em cabides com itens pessoais.
Luvas
  • Luvas descartáveis apropriadas devem ser usadas para todos os procedimentos que possam envolver contato planejado ou acidental com sangue, fluidos corporais ou outros materiais potencialmente infecciosos.
  • Não devem ser desinfetadas ou reutilizadas, já que a exposição a desinfetantes e o uso prolongado ameaçam a integridade das luvas e reduzem a proteção proporcionada ao usuário.
  • As luvas devem sempre ser inspecionadas antes do uso quanto à sua integridade.
Óculos de segurança
  • Óculos de segurança, máscaras do tipo face shield (com viseira) e outros equipamentos de proteção devem ser usados sempre que for necessário proteger os olhos e o rosto de respingos, impacto com objetos ou radiação ultravioleta artificial.
  • O protetor ocular pode ser reutilizado, mas deve ser lavado regularmente, após cada uso.
  • Caso seja atingido por respingos, o protetor ocular deve ser descontaminado com um desinfetante apropriado.
Sapatos
  • É exigido o uso de sapatos no laboratório, de um modelo que minimize a possibilidade de escorregões e tropeços, e possa reduzir a probabilidade de lesão causada por objetos em queda e exposição a agentes biológicos.
Proteção Respiratória para Biossegurança laboratorial
  • A proteção respiratória geralmente não faz parte dos requisitos fundamentais. Nesse contexto em particular, entretanto, uma avaliação de risco local deve ser realizada para determinar se o uso de proteção respiratória é necessário, principalmente quando os procedimentos que podem gerar aerossóis e gotículas são realizados fora da cabine de biossegurança, por exemplo, centrifugação, manipulação de amostras com vazamento e procedimentos que possam resultar em respingos (por exemplo, carga e descarga de canecos vedados de centrífuga, trituração, misturação, agitação vigorosa, sonicação, abertura de recipientes de materiais infecciosos cuja pressão interna possa ser diferente da pressão ambiente).
Equipamentos de laboratório
  • Quando usado efetivamente e junto com as normas de GMPP, o uso seguro dos equipamentos de laboratório ajudará a minimizar a probabilidade de exposição dos funcionários durante a manipulação de agentes biológicos.
  • Para que os equipamentos reduzam efetivamente os riscos, a administração do laboratório deve garantir que haja espaço suficiente para que sejam usados. Deve haver orçamento apropriado disponível para a operação e manutenção dos equipamentos, inclusive aqueles incorporados no projeto do laboratório, que devem vir acompanhados de especificações que descrevam suas características de segurança.
  • Todos os funcionários que operam ou realizam manutenção de equipamentos devem ser corretamente treinados e demonstrar sua proficiência.
Plano de emergência/ resposta a incidentes para Biossegurança laboratorial

Mesmo que o trabalho seja de baixo risco e todos os requisitos fundamentais estejam sendo cumpridos, ainda podem ocorrer incidentes.

Para reduzir a probabilidade de exposição/liberação de um agente biológico, ou reduzir as consequências de tais incidentes, um plano de contingência deve ser elaborado para garantir a Biossegurança laboratorial, com os procedimentos operacionais padrão (POPs) a serem seguidos em possíveis situações de emergência que se aplicam ao trabalho e ao ambiente local.

Os funcionários devem ser treinados nesses procedimentos e receber atualizações periódicas para manutenção de seus conhecimentos. Assim como:

  • Kits de primeiros socorros, incluindo insumos médicos, assim como frascos lava-olhos e curativos, devem estar disponíveis e facilmente acessíveis aos funcionários. Esses materiais devem ser periodicamente verificados para garantir que estejam dentro da validade e disponíveis em quantidade suficiente.
  • Todos os incidentes devem ser reportados aos funcionários designados no menor tempo possível. Deve-se manter um registro por escrito dos acidentes e incidentes, de acordo com os regulamentos nacionais, quando aplicáveis. Todo incidente deve ser reportado e investigado assim que possível, e usado para atualizar procedimentos laboratoriais e planos de resposta de emergência.
  • Kits para derramamentos, incluindo desinfetante, devem estar facilmente acessíveis aos funcionários. Dependendo do tamanho, localização concentração ou volume do derramamento, podem ser necessários diferentes protocolos.
  • Procedimentos por escrito para limpeza e descontaminação de derramamentos devem ser elaborados para o laboratório, e a equipe deve ser corretamente treinada.
Saúde ocupacional e a Biossegurança laboratorial
  • O empregador, por meio do diretor do laboratório, deve garantir que a saúde dos funcionários do laboratório seja devidamente checada e reportada.
  • Exames médicos ou informações de estado de saúde dos funcionários do laboratório podem ser necessários para garantir a segurança do trabalho no local e também a Biossegurança laboratorial.

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Boas práticas de biossegurança nos atendimentos odontológicos – COVID-19 – Parte 2

No intuito de promover a segurança dos pacientes e profissionais da odontologia, a Sanders está disponibilizando este material que aborda as boas práticas de biossegurança nos atendimentos odontológicos durante a pandemia causada pela COVID-19 – Parte 2, o material contém importantes recomendações para que os profissionais de odontologia possam realizar um atendimento mais adequado neste momento tão delicado.

Vale lembrar que essa é a segunda parte do material, por isso se você acessou diretamente esse conteúdo, clique no link Boas práticas de biossegurança nos atendimentos odontológicos – COVID-19 e confira primeira parte.

Boas práticas de Biossegurança – EQUIPE AUXILIAR

Profissionais de apoio (que prestem assistência a menos de 1 metro dos pacientes):

  1. Higiene das mãos com água e sabonete líquido OU preparação alcoólica a 70%;
  2. Óculos de proteção ou protetor facial;
  3. Máscara cirúrgica;
  4. Avental;
  5. Luvas de procedimento;
  6. Gorro.

Profissionais de apoio : recepção e seguranças (que
precisem entrar em contato, a menos de 1 metro):

  1. Higiene das mãos com água e sabonete líquido OU preparação alcoólica a 70%;
  2. Distanciamento social especialmente em caso suspeito de infecção viral;
  3. Máscara cirúrgica (se não for possível manter a distância de um metro dos pacientes com sintomas gripais)
  4. Observação: usar durante o turno de trabalho, trocar a máscara se estiver úmida ou suja.

Profissionais de apoio: Higiene e limpeza ambiental (quando realizar a limpeza do quarto/área de isolamento):

  1. Higiene das mãos frequente com água e sabonete líquido OU preparação alcoólica a 70%;
  2. Gorro;
  3. Óculos de proteção ou protetor facial;
  4. Máscara cirúrgica;
  5. Avental;
  6. Luvas de borracha com cano longo;
  7. Botas impermeáveis de cano longo.
Cuidados de biossegurança dos profissionais de apoio:
  • Ao agendar consultas, instrua os pacientes e acompanhantes a informar já na chegada ao serviço se estiverem com sintomas de alguma infecção respiratória (por exemplo, tosse, coriza, febre, dificuldade para respirar) e tomar as ações preventivas apropriadas, por exemplo, usar máscara cirúrgica a partir da entrada do serviço, se puder ser tolerada;
  • Manter pelo menos 1 metro de distância de pacientes visivelmente infectados e utilizar uma máscara (descartável) apenas quando estiver perto do paciente.
  • Evitar o contato com as secreções do paciente, quando for descartar o lixo do paciente, utilizar luvas descartáveis.
  • Os profissionais devem lavar com água e sabão ou higienizar as mãos com álcool gel com frequência, após tocar objetos, outras pessoas ou usar o banheiro;
  • Se a pessoa tiver acompanhante, este deve ser orientado a não entrar no ambiente clínico, salvo em situações de necessidade;
  • Os profissionais diretamente envolvidos no atendimento clínico permanecerão com estas em local fechado (consultório), tocando-o e examinando-o, devem usar EPI (gorro, máscara, avental, luvas, óculos de proteção), que devem ser trocados a cada atendimento, com exceção dos óculos.
Rotinas de biossegurança dos profissionais de apoio clínico:
  • Antes de mais nada diariamente ao chegar, fazer desinfecção dos sapatos em tapete desinfectante bactericida na porta de entrada,
  • Verificar a temperatura corporal do funcionário e se estiver acima de 37 graus e relatar se tomou vacina para gripe a mais de 10 dias, e pedir para retornar a sua casa em observação;
  • Antes de entrar em ambiente clínico, remover anéis, colares, brincos e outros ornamentos, guardar pertences pessoais no seu armário, lavar as mãos com água e sabão no banheiro, fazer a desinfecção do celular com papel toalha descartável embebido de álcool 70.
  • Desinfetar bolsas que vão entrar na clínica com álcool 70 spray. Sempre que necessitar acessar seus pertences, não se esqueça de lavar as mãos com água e sabão de forma correta;
  • Colocar o propé em polipropileno 30 gramas para entrar em ambiente clínico;
  • Vestir gorro em polipropileno 30 gramas, de tamanho adequado, acomodando todo o cabelo e orelhas no seu interior. Vestir jaleco/ avental em polipropileno 30 gramas com mangas longas, punhos com elástico e gola tipo colarinho. Comprimento 3/4, até metade da canela, fechamento traseiro com alças na altura dos ombros e na altura da cintura;
  • Colocar máscara tipo concha N95 ou PFF2 e protetor facial para atendimentos com aerossolização. Para atendimento clínico se aerosol máscara cirúrgica (3 filtros), conforme nota técnica nº 08/2020 da Anvisa. Lembre-se vírus permanecem suspensos no aerosol, então para sua proteção não remova a máscara no ambiente da clínica.
  • Colocar óculos de proteção, com alça de elástico ou fechamento lateral;
Assim como…
  • No atendimento dentro da clínica utilizar luvas de procedimentos de látex ou vinilica, sempre que remover as luvas, deve fazer nova lavagem das mãos com água e sabão e secar com papel toalha descartável, em caso de necessidade utilize sobre luvas plásticas descartáveis. Lembre-se que ao tocar em alguma parte na clínica com a luva, ela deve ser desinfetada com álcool 70 gel ou trocada imediatamente;
  • Para cirurgias deve fazer a degermação cirúrgica das mãos com degermante a base de clorexidina 2%, secagem com compressa cirúrgica estéril. No caso de cirurgias deve-se vestir pijama cirúrgico e sobre esse o jaleco/avental cirúrgico impermeável e usar luvascirúrgicas estéreis;
  • Na lavagem do instrumental usar luvas grossas tipo doméstica de cor vermelha, para embalagem do instrumental de cor azul, da mesma forma para a desinfecção dos equipamentos de cor amarela;
  • Ao final de cada atendimento, para remover instrumental da mesa cirúrgica utilizar luvas grossas, depositando-os dentro de tapware para o transporte até a central de esterilização;
  • Caso haja contaminação por matéria orgânica da vestimenta, ela deve ser trocada imediatamente e dispensada no lixo hospitalar imediatamente;
Ao fim do expediente…
  • Ao final do expediente remover o propé, luvas (sem tocar no lado externo), avental, gorro e sobre máscara e dispensa-los no lixo hospitalar. Óculos de proteção devem ser dispensados dentro de recipiente com solução desinfetante. A máscara PFF2 caso tenha sujidade ou úmida deve ser descartada no lixo hospitalar, caso contrário, dispensá-la em local previamente desinfetado para reutilização. Lembre-se de não tocar no lado externo da máscara.
  • Lavar as mãos com água e sabão de forma correta, enxugar com papel toalha estéril, desinfetar com álcool 70 gel, deixar secar, apanhar seus pertences no armário e retornar a sua casa. Mas caso seu armário seja utilizado por outra pessoa em outro expediente deverá fazer a desinfecção do mesmo ao sair.
  • Se houver necessidade de encaminhamento do paciente para outro serviço de saúde, sempre notificar previamente os cuidados com o paciente para o serviço que referenciado.
Desparamentação (remoção dos EPIs):

Portanto para o profissional de saúde, essas práticas de biossegurança são críticas para se evitar potencial contaminação;

  • Remova as luvas;
  • Em seguida remova a proteção facial de trás para frente;
  • Remova o jaleco/avental puxando pela região dos ombros;
  • Remova gorro e máscara em movimento único de trás pra frente;
  • Para a desinfecção da viseira utilize novas luvas;
  • Higienize as mãos e rosto sempre posteriormente ao processo e as mãos após cada passo.
Cuidados ao sair da clínica ou chegar em casa:
  • Deixe objetos bem como: bolsa, carteira, chaves e outros objetos pessoais em uma caixa na entrada de seu consultório.
  • Ao voltar para casa, não toque em nada sem antes se higienizar.
  • Retire os sapatos.
  • Higienize seu aparelho celular e os óculos com álcool 70%.
  • Tire sua roupa e coloque-a em uma sacola dentro do cesto de roupas sujas. Lave com alvejante, recomendado acima de 60°.
  • Tome banho e higienize bem as áreas mais expostas, assim como mãos, punhos, pescoço e rosto.
Boas práticas de Biossegurança – PACIENTE

O seu papel de profissional da saúde é fundamental para orientar e explicar todas as práticas de biossegurança e como o paciente deve agir para prevenir a propagação de vírus e doenças contagiosas, e, além disso, passar segurança aos seus pacientes, afinal dentistas são profissionais treinados em sua formação acadêmica para trabalhar em ambientes de alto risco biológico.

Aqui reunimos as recomendações para transmitir aos pacientes, para que tenha um atendimento seguro para ele e para você, profissional.

Cuidados gerais de biossegurança que pacientes devem ter ao chegar em uma clínica odontológica:
  • Orientar os pacientes que caso estejam com gripe ou tosse, que coloquem uma máscara antes de sair de casa e adotem as medidas de etiqueta respiratória:
  • Se tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com cotovelo flexionado ou lenço de papel;
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal (descartar imediatamente logo depois do uso, assim como, realizar a higiene das mãos);
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • Realizar a higiene das mãos.
  • Lavagem mão e rosto: realizar a higiene das mãos assim como o rosto com água e sabão por 20 segundos.
  • Caso necessário, fazer a desinfecção das mãos com álcool gel.
  • Não tocar no rosto.
  • Termômetro: solicitar ao atendente a aferição da temperatura corporal.
  • Prenda o cabelo e evite usar brincos, anéis e correntes.
  • Bolsa: verifique se a clínica oferece um local seguro para guardar sua bolsa na sala de espera ou deixe-a com um acompanhante. Caso opte por entrar com a bolsa em ambiente clínico, recomenda-se desinfectar com álcool 70 em spray.
  • Utilizar um protetor para calçados (propé) fornecido pela clínica (salto alto limita a utilização desse protetor).
Práticas de biossegurança para pacientes e acompanhantes ao chegarem a uma consulta odontológica

Pacientes e acompanhantes devem ser orientados a informar já na chegada à clínica se estiverem com sintomas de alguma infecção respiratória (como por exemplo, tosse, coriza, febre, dificuldade para respirar) e devem-se tomar as ações preventivas apropriadas, como uso de máscara cirúrgica logo na entrada (devem haver mascaras cirurgicas disponiveis na entrada na clinica, caso contrario um paciente gripado deve solicitar), se puder ser tolerada, e realizar distanciamento social;

  • Recomenda-se que na porta de entrada da clínica, o paciente faça a desinfecção dos seus calçados em tapete desinfetante bactericida;
  • Lavar as mãos com água e sabão por 20 segundos, secar com papel toalha descartável e fazer a desinfecção das mãos com álcool em gel 70%, deixando secar naturalmente. Após a desinfecção não tocar em mais nada, inclusive o celular, que deve permanecer desligado;
  • Assim que adentrar na clínica, é recomendado que a atendente afira a temperatura corporal do paciente com um termômetro digital infravermelho e atualize a anamnese (mesmo quando o paciente é de retorno, sempre perguntar sobre sintomatologia viral ou se algum familiar, amigo, conhecido teve ou está com algum sintoma). Se o paciente tiver temperatura superior a 37 graus, deve-se fornecer máscara ao paciente, instruir sobre os sintomas e pedir para retornar a sua casa para repousar e buscar atendimento médico;
  • Quando entrar em ambiente clínico, remover anéis, pulseira, e outros acessórios. Logo depois desligar e guardar o celular, desinfetar bolsas com álcool 70% em spray;
Assim como…
  • Colocar o propé em polipropileno 30 gramas;
  • Devido a sensibilidade do vírus à oxidação, recomenda-se antissepsia pré-operatória com peróxido de hidrogênio de 0,5 de 1% ou polvidona a 0,2%), com o objetivo de reduzir a carga viral. A clorexidina parece não ser eficaz. Realizar este procedimento após redução consistente da saliva residual, por aspiração contínua. A indicação do uso de agentes de oxidação é exclusivamente para pré-procedimento, não é recomendado o uso contínuo desse produto pelo paciente.
  • O bochecho pré-procedimento (15mL da solução por 30 segundos), realizado pelo paciente, somente deve ocorrer se o mesmo estiver consciente, orientado e contactuante e sem ventilação mecânica.
  • Não utilizar a cuspideira e sim a mesma pia que foi utilizada para a higienização das mãos e rosto;
  • Fornecer ao paciente gorro de polipropileno 30 gramas, e orientar para que todo o cabelo e orelhas fiquem dentro do gorro;
  • Fornecer avental em polipropileno 20 gramas de manga longa com elástico, com fechamento posterior e alças na altura dos ombros e na altura da cintura;
  • Orientar pacientes que ao sair da clínica remova o propé, tomando o cuidado de não tocar na sola e no sapato. Logo depois remova o gorro pela parte interna e o avental, depositando-os no lixo hospitalar;
  • Retornar ao banheiro para lavar as mãos com água e sabão comum, secar com papel toalha descartável e desinfetar as mãos com álcool em gel 70%, espera secar e retornar para casa em segurança.
Práticas de biossegurança ao chegar em casa
  • Deixe bolsa, carteira, chaves e outros objetos pessoais em uma caixa na entrada do consultório.
  • Ao voltar para casa, não toque em nada sem antes se higienizar.
  • Retire os sapatos.
  • Higienize seu aparelho celular e os óculos com álcool 70%.
  • Tire sua roupa e coloque-a em uma sacola dentro do cesto de roupas sujas. Logo depois Lave com alvejante, recomendado acima de 60°.
  • Tome banho e higienize bem as áreas mais expostas assim como mãos, punhos, pescoço e rosto.
Assistência odontológica em pacientes com quadro de infecção viral aguda

O tratamento odontológico apresenta um alto risco para a disseminação de vírus, justamente pela alta carga viral presente nas vias aéreas superiores e devido à grande possibilidade de exposição à materiais biológicos proporcionado pela geração de aerossóis durante os procedimentos.

Portanto, especialmente em tempos de surto de COVID-19, os procedimentos odontológicos recomenda-se, serem restritos a casos emergenciais e de urgência, os quais são citados: sangramento descontrolado; celulite facial ou bactéria difusa em partes moles, infecção intra-oral ou extra-oral, com inchaço que potencialmente comprometa a via aérea do paciente; e trauma envolvendo ossos faciais, com potencial comprometimento das vias aéreas do paciente.

Quadros de urgência representam dor extrema ou riscos de piora do quadro sistêmico do paciente em pouco tempo e também devem ser tratados.

Sob o mesmo ponto de vista, segue abaixo orientações para ajudar na tomada de decisões e identificação dos casos:

EMERGÊNCIA

Situações que potencializam o risco de morte o paciente.

  • Sangramentos não controlados.
  • Celulites ou infecções bacterianas difusas, com aumento de volume (edema) de localização intra-oral ou extra-oral, e potencial risco de comprometimento da via aérea do paciente.
  • Traumatismo envolvendo os ossos da face, com potencial comprometimento da via aérea do paciente.
URGÊNCIA

Situações que determinam prioridade para o atendimento, mas não potencializam o risco de morte do paciente.

  • Pericoronarite.
  • Dor odontogênica aguda (Pulpite).
  • Alveolite.
  • Abscessos dentários ou periodontais.
  • Fratura dentária que resulta em dor ou trauma de tecidos moles bucais.
  • Necessidade de tratamento odontológico prévio a procedimento médico crítico.
  • Cimentação de coroas ou próteses fixas.
  • Biópsias.
  • Ajustes de órteses e próteses que estejam causando dor, comprometendo a função mastigatória.
  • Finalização de tratamento ou troca de medicação intracanal.
  • Remoção de lesões de cárie extensas ou restaurações que estejam causando dor.
  • Tratamento de necroses teciduais.
  • Mucosites.
  • Trauma dentário com avulsão ou luxação.
Atenção !

O presente manual não substitui as orientações da Organização Mundial de Saúde, Ministério da Saúde e demais órgãos relacionados, bem como não substitui as instruções de uso específicas dos produto mencionados. É de responsabilidade exclusiva do profissional dentista avaliar cada caso clínico antes de utilizar os produtos ou aplicar as técnicas difundidas no manual.

Você profissional de odontologia, confira: Boas práticas de biossegurança nos atendimentos odontológicos – COVID-19 , e continue descobrindo mais sobre essas boas práticas focadas nos dois primeiros agentes essenciais: CLÍNICA e DENTISTA.

A Sanders do Brasil possui soluções para biossegurança, como autoclaves, lavadoras ultrassônicas, reprocessadoras de endoscópios, termodesinfectoras, entre outros, todos equipamentos destinados a segurança do paciente e dos operadores.
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Higienização no Combate ao Coronavírus

O novo Coronavírus (ncov-2019) foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na china.

Aqui no Brasil, em 22 de janeiro, ministério da saúde ativou o centro de operações de emergências em saúde pública.

Assim, sendo o coronavírus um problema de todos, trazemos neste post as orientações sobre higienização de mãos e limpeza e desinfecção de superfícies encontradas no boletim epidemiológico, elaborado pelo ministério da saúde – infecção humana.

Portanto a esterilização de materiais médico-hospitalares é o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana, sejam bactérias, vírus e fungos, mediante a aplicação de agentes físicos, químicos e físico-químicos.

Higienização De Mãos

Entre as medidas de prevenção padrão estão as já conhecidas precauções para prevenir a propagação do Coronavírus, bem como a higienização de mãos, seguindo as ações abaixo:

  • Proceder à frequente higienização das mãos, por pelo menos 20 segundos;
  • Utilizar as preparações alcoólicas para higienização das mãos, a base de álcool 70% (gel, spray) para uso frequente;
  • Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
  • Cobrir com um lenço de papel boca e nariz ao tossir ou espirrar;
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
Limpeza E Desinfecção De Superfícies E Equipamentos

Os princípios básicos para a limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos em serviços de saúde são a seguir descritos no Manual da Anvisa para a Limpeza e Desinfecção de superfícies, destacando-se:

  • Realizar a limpeza e desinfecção de equipamentos e produtos para saúde que tenha sido utilizado na assistência ao paciente.
  • O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve ser apropriado para a atividade a ser exercida.
  • Nunca varrer superfícies a seco, pois esse ato favorece a dispersão de microrganismos que são veiculados pelas partículas de pó. Utilizar a varredura úmida, que pode ser realizada com mops ou rodo e panos de limpeza de pisos.
  • Para a limpeza de pisos, devem ser seguidas as técnicas de varredura úmida, ensaboar, enxaguar e secar.
  • Para pacientes em isolamento de contato, recomenda-se exclusividade no kit de limpeza e desinfecção de superfícies. Utilizar, preferencialmente, pano de limpeza descartável.
  • Todos os equipamentos deverão ser limpos a cada término da jornada de trabalho.
  • A frequência de limpeza das superfícies pode ser estabelecida para cada serviço, de acordo com o protocolo da instituição.
  • Dar atenção especial às superfícies mais tocadas pelas mãos, assim como, maçanetas, corrimãos, objetos de uso manual, etc.
Uso Exclusivo de Equipamentos

Sempre que possível, equipamentos, produtos para saúde ou artigos utilizados na assistência aos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus (2019-nCoV) devem ser de uso exclusivo, assim como no caso de estetoscópios, esfigmomanômetro e termômetros.

Caso não seja possível o seu uso exclusivo, todos os produtos utilizados nestes pacientes devem ser limpos e desinfetados ou esterilizados antes de serem utilizados em outros pacientes.

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Coronavírus: Confira informações e saiba como se prevenir

Com o objetivo de disseminar informações relevantes das autoridades de saúde a respeito do novo coronavírus, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibiliza as orientações e os cuidados para prevenir e evitar a propagação da doença.

Confira abaixo os principais esclarecimentos sobre o tema, que têm como base dados divulgados e atualizados pelo Ministério da Saúde:

O que é o coronavírus?

Trata-se de um vírus que causa doença respiratória pelo agente coronavírus, com casos originados na China e que vêm se disseminando rapidamente em outros países. 

É uma doença nova? Porque devo me preocupar? 

O novo coronavírus 2019-nCoV, é uma mutação da família coronavírus, conhecida desde os anos 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais.

Geralmente causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum. 

Portanto trata-se de uma doença perigosa pela velocidade de disseminação e a capacidade de combatê-la.

A transmissão

As investigações sobre a transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação da doença se dá por contato próximo de pessoa por pessoa.

Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos.

Ainda não está claro com que facilidade o coronavírus se espalha de pessoa para pessoa. Além disso, a transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

  • Gotículas de saliva;
  • Espirro;
  • Tosse;
  • Catarro;
  • Contato pessoal próximo, bem como toque ou aperto de mão;
  • Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Os sintomas do coronavírus 

Os sintomas são semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, assim como as pneumonias.

Os principais são indícios são:

  • Febre
  • Tosse
  • Dificuldade para respirar

Vale destacar que o vírus pode ficar incubado por duas semanas, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

O tratamento 

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano.

É recomendado repouso e consumo de bastante água.

Outras medidas também devem ser adotadas para aliviar os sintomas, dependendo de cada caso, como, por exemplo:

  • Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
  • Uso de humidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.
Importante:
  • Ao surgirem os primeiros sintomas, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.
A prevenção

Entre as medidas preventivas estão:

  • Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
  • Realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, bem como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Manter os ambientes bem ventilados;
  • Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
  • Evitar contato próximo, bem como, com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
Importante: 
  • Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
  • Para a realização de procedimentos que gerem disseminação de secreções respiratórias assim como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

O Ministério da Saúde brasileiro tem divulgado informações sobre casos suspeitos que estão sendo investigados no país. Clique aqui para acessar.

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Fonte: ANS