Cesto de Processamento

CME: saiba mais sobre uso de cestos de processamento para produtos de saúde

O Centro de Materiais e Esterilização (CME) é o setor responsável pelo processamento de produtos para saúde (PPS). É lá que se realiza a limpeza, o preparo, a esterilização e armazenamento dos materiais. A centralização do processamento dos PPS no CME é uma forma de oferecer eficácia, eficiência e efetividade por meio da padronização dos processos.

Em se tratando de esterilização, é importante ressaltar a necessidade de diferentes tipos de barreiras para atender aos diversos métodos de esterilização. Sendo assim, as embalagens devem ter as seguintes características: compatibilidade com o agente esterilizante, permitir a remoção do ar, a penetração e remoção do agente esterilizante, ser resistente a temperaturas, pressão, tração, perfurações, tempo de armazenamento, transporte, manuseio e manter o conteúdo estéril até o ponto de uso, onde deve permitir a abertura e transferência asséptica do produto.

Os tipos de embalagens disponíveis comercialmente são:

Embalagem de proteção: Embalagem projetada para proteger os instrumentos e evitar danos ao Sistema de Barreira Estéril. Exemplo: estojos perfurados e cestos de processamento.

Sistema de barreira estéril: Embalagem que impede a penetração de agentes microbianos no interior do pacote, mantendo a esterilizado do conteúdo até o momento do uso. Exemplo: sistema de barreira estéril rígido, também denominados de contêiner; e sistema de barreira estéril flexível, representado pelos campos de tecidos de algodão, SMS, papel grau cirúrgico, Tyvek e papel crepado.

Sistema de embalagem: Combinação de um sistema de barreira estéril e embalagem de proteção. Exemplo: Container System: composto por cesto de processamento, contêiner (base e tampa) e insumos (lacres, filtros e etiquetas).

Sistema de Contêiner (Container System): Sistema de embalagem que combina base, cesto, tampa e insumos (etiquetas e filtros de uso único ou múltiplo uso).

A esterilidade depende da qualidade do material da embalagem, manuseio, condições de armazenamento e transporte. Umidade e contaminação líquido/fluído, sujeira e poeira podem comprometer a embalagem. É responsabilidade do CME reconhecer as vantagens, desvantagens e limitações dos diferentes tipos, selecionando a mais apropriada para cada item e processo de esterilização para garantir a eficácia, a manutenção da esterilidade e a proteção do item.

Sanders do Brasil é tecnologia, é conhecimento em CME

A Sanders do Brasil, fabricante brasileira e especialista em soluções para processamento de produtos para saúde, traz algumas dicas para o armazenamento dos PPS esterilizados:

– Pacotes estéreis não devem ser armazenados próximo ou em baixo de pias;

– Embalagens devem ser organizadas de forma que não sejam esmagadas, dobradas ou comprometidas;

– Itens mais pesados devem estar nas prateleiras inferiores ou intermediárias, os mais leves em estantes mais altas;

– O primeiro produto a ser armazenado deve ser o primeiro a sair (FIFO) com o objetivo de reduzir o manuseio das embalagens;

– Armazenar os PPS em armários fechados ou abertos a uma distância de 10 cm do piso, 30 cm do teto e 5 cm das paredes, distantes de janelas exteriores, longe de tráfego intenso e em área com acesso restrito.

Contêineres e cestos para esterilização

Os contêineres são considerados a embalagem primária dos conjuntos de instrumentos cirúrgicos. Oferecem proteção mecânica durante o armazenamento, o manuseio e o transporte. São projetados para permitir a remoção do ar do interior dos pacotes e a penetração do agente esterilizante através dos filtros, os quais garantirão a manutenção da esterilidade do conteúdo até o ponto de uso.

É uma tecnologia desenvolvida para permitir a otimização dos espaços internos do CME e da autoclave, uma vez que podem ser empilhados de maneira organizada e segura durante a esterilização e armazenamento sem comprometer a penetração do agente esterilizante e nem a transferência de umidade. O contêiner também permite o empilhamento dos cestos de processamento em seu interior, possibilitando uma melhor organização e distribuição interna dos instrumentos cirúrgicos. Na parte externa dos contêineres existem locais padronizados e específicos que possibilitam inserir etiquetas com informações necessárias e importantes que atendam as determinações legais e vigentes no país, bem como os lacres que são rompidos na abertura do contêiner e indicam caso o contêiner seja violado antes do ponto de uso.

A Sanders oferece ao mercado Cestos de Processamento e Rack para limpeza em geral, produtos que reúnem o conceito de barreira estéril e proteção, proporcionando manuseio confortável, segurança, controle e organização do processo de esterilização.

Fáceis de usar e resistentes, oferecem excelente barreira microbiana, eliminam desperdício e protegem os instrumentos de danos durante o processamento, armazenamento e transporte. Compatíveis com processos de esterilização por vapor saturado, vapor de formaldeído e óxido de etileno, favorecem a organização dos produtos esterilizados.

CESTOS DE PROCESSAMENTO

Os cestos de processamento formam o sistema de embalagem perfeito. São robustos, seguros, práticos e de fácil manuseio, possibilitando a organização dos instrumentais para conferência, esterilização e transporte. Possuem alta resistência e durabilidade, além da estrutura aramada em aço inox, que protegem o profissional e o instrumental, além de permitir melhor circulação do agente esterilizante. Com 90% de área perfurada, otimizam o processo de secagem e substituem caixas perfuradas. Contam com cantos arredondados que evitam danos às embalagens flexíveis e seguem as medidas DIN, compatíveis com normas internacionais.

Conheça mais nossos produtos, entre em contato com os especialistas da Sanders do Brasil, temos soluções completas para CMEs, Clinicas Odontológicas e Hospitalares.

IOT na CME

O impacto das novas tecnologias digitais na gestão da Central de Materiais e Esterilização

Desde o início da pandemia, o principal conselho que ouvimos é lavar as mãos e higienizar o meio ambiente, tudo para evitar a disseminação do Covid-19. No ambiente hospitalar, essa prática tem se tornado muito comum, principalmente pelo risco de infecção associado ao atendimento médico (IRAS).

De acordo com o Ministério da Saúde, somente em 2019, o IRAS atingiu 14% das internações hospitalares no Brasil. Portanto, a Central de Materiais e Esterilização, CMEs tornaram-se mais importantes no controle da prevenção de produtos de saúde essenciais (como dispositivos médicos e injeções que devem estar livres de microorganismos quando usados). Além disso, existem outras áreas importantes que estão sob risco de infecção, como salas de cirurgia e unidades de terapia intensiva.

Quando se trata da tecnologia de desinfecção de produtos médicos semicríticos no mercado, existem alguns sistemas que podem realizar automaticamente os ciclos de limpeza e desinfecção avançada de endoscópios flexíveis .Esse tipo de maquinário aumenta a produtividade e melhora a conformidade. No segmento de esterilização, o processo tecnológico utilizando gás plasma de peróxido de hidrogênio tem bastante destaque, pois é um método inovador e, atrelado com sistemas automatizados, consegue trazer segurança, tanto para o paciente, como para equipe médica. Vale ressaltar que, este tipo de processo tecnológico faz a esterilização a baixa temperatura, ser a única indicada para os casos de cirurgias robóticas.

Mais do que isso, as aplicações que contém uma inteligência artificial tendem a melhorar ainda mais o sistema de saúde, pois oferecem uma oportunidade única para que a maioria dos dados sejam analisados, permitindo que a saúde em geral faça-se mais preditiva e precisa.

Dentro desse cenário tecnológico na área da saúde é preciso destacar também a “Internet das Coisas” na medicina. Assim como a inteligência artificial, a IoT pode gerar uma grande quantidade de dados e permitir o rastreamento de informações. Um exemplo muito importante nesse momento que vivemos, é que através dessa nova tecnologia, existem sistemas que, acoplados aos dispositivos conectados, avaliam por exemplo, se as mãos de profissionais da área da saúde estão com as mãos infectadas ou não. Isso auxilia também na não ocorrência de possíveis infecções hospitalares.

A integração dessas informações também pode ser vista no rastreamento do instrumento, que é um processo de registro de dados como data, lote, quantidade, destino e usuário. Dessa forma, todas as etapas do processo, desde a limpeza até o uso, podem ser monitoradas. Um processo de rastreabilidade bem executado pode garantir ao hospital que todas as orientações metodológicas, como limpeza, desinfecção, preparo e esterilização, foram realizadas de acordo com as normas previamente estabelecidas pelo comitê. Além disso, esse tipo de controle auxilia nas estatísticas de consumo e no controle de estoque, além de gastar com materiais pouco utilizados, também evita possíveis solicitações desnecessárias.

Portanto, concluímos que novas tecnologias como a inteligência artificial e a Internet das Coisas são muito importantes. Além de auxiliar os pacientes por meio de dispositivos médicos, esses dispositivos podem monitorar e enviar mensagens para a equipe de enfermagem ou especialistas de plantão quando necessário, o que é muito importante para os sistemas de saúde.

 A nova solução é vital para todos os departamentos do hospital. Outro bom exemplo é a aplicação da telemedicina no cotidiano de pacientes e médicos, que foi criada com o uso de tecnologias de informação e comunicação. Claro, podemos dizer que a nova tecnologia abriu uma nova perspectiva para o sistema de saúde, tornando o sistema de saúde cada vez mais distante das infecções hospitalares.

A Sanders do Brasil é referencia em produtos de alta tecnologia para Central de Materiais e Esterilização, CMEs, com produtos destinados ao controle de infecções, entre em contato e conheça nossas soluções.

planejamento

Equipamentos Médicos: Depreciação x bom planejamento

A tecnologia está cada vez mais próxima de tudo e todos. Percebe-se isso principalmente na área de assistência à saúde, onde a cada dia novas tecnologias são criadas e substituídas a fim de melhorar a qualidade de atendimento dos pacientes.

No que se diz respeito a esta área, os equipamentos médicos possuem o maior nível de complexidade e tecnologia aplicada.

Mas você já pensou que esses equipamentos possuem “vida útil” e, principalmente, sofrem “depreciação”?

Se você não faz a mínima ideia do que são estes termos eu vou explicar.

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A vida útil de qualquer bem em uma instituição é o tempo em que ele gerará benefícios para o local, dando ao gestor margens para traçar a trajetória de uso. Para equipamentos médicos a vida útil é de dez anos, segundo a tabela da Secretaria da Receita Federal.

Além disso, esta tabela fornece a taxa anual de depreciação em 10%, ou seja, a partir de seu valor de compra, passado 1 ano, ele terá perdido 10% do seu valor e isso é feito anualmente.

Outro indicador importante é o “valor residual”, que determina, ao final de sua vida útil e de toda suas depreciações anuais, seu valor mais baixo durante esses anos, ou seja, seu valor de revenda, o quanto ele vale naquele momento.

Como ocorre a depreciação de equipamentos médicos?

Vale ressaltar que todo o processo de gestão dos equipamentos influência em sua vida útil, ou seja, toda a parte de serviços, uma vez que feita uma manutenção preventiva (ou até mesmo corretiva) insatisfatória o equipamento pode sofrer obsolescência mais rapidamente – é aqui que chegamos ao ponto principal deste artigo.

Entende-se por depreciação como sendo a alocação de custos de aquisição de um equipamento (aplicando-se ao tema deste artigo). Existem várias discussões e dúvidas quanto à alocação destes custos pelo fato de não ser algo fácil de mensurar.
Uma informação importante é que os equipamentos sofrem depreciação por serem ativos permanentes na instituição, pois têm vida útil maior que um ano.

Os motivos para um equipamento sofrer depreciação são três:

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1- Deterioração: perda física do valor, ou seja, o desgaste, danificação, estrago do mesmo;

2- Obsolescência: perda de valor por motivos técnicos e econômicos;

3- Perda de utilidade: perda de valor funcional, pela não utilização mais do equipamento dentro da instituição.

Um ponto importante a ser discutido dentro de obsolescência é que a maioria dos equipamentos médicos possuem um alto nível de tecnologia implantado, o que implica numa rápida obsolescência (podendo-se dizer em um termo mais geral: defasagem) devido a atualizações de versão ou até mesmo a aparição de tecnologias similares no mercado.

Como os dados de depreciação podem ajudar meu planejamento?

A depreciação é essencial para cálculo de indicadores, estando diretamente ligada a honorários médicos e despesas dos exames que são realizados.

Tendo analisado o valor de compra do equipamento, sua vida útil e taxa anual de depreciação (geralmente esta última linear) pode-se saber os custos da depreciação mensal, deixando fácil o cálculo do número de exames e o valor a ser cobrado por cada um, a fim de verificar a receita para repor o valor depreciado e, por exemplo, planejar-se para substituir a tecnologia ao final de sua vida útil e até mesmo substituir itens (manutenções corretivas).

Comprar ou Alugar Equipamentos Médicos: Qual é a Melhor Opção?

O crescimento de uma instituição tem como desafio aliar investimento responsável com um bom plano de desenvolvimento, por isso questionamentos como Comprar ou Alugar se tornam comuns, ainda mais se tratando de equipamentos .

A estratégia adotada para implementar a infraestrutura em um cenário de expansão ou em tempos de crise, certamente pode ser decisiva para se chegar a uma equação favorável.

A dúvida sobre comprar ou alugar equipamentos médicos é quase sempre recorrente.

Mas sempre tendo em vista que hoje em dia é quase impossível gerenciar qualquer negócio sem o auxílio da tecnologia.

Considerações finais

Todo esse processo, quando bem planejado e executado, pode evitar custos que não estavam no planejamento e também maximiza a utilização da tecnologia, deixando-a sempre à disposição de seus usuários e, principalmente, do paciente, melhorando a qualidade do atendimento prestado pela instituição.

Conheça os produtos da Sanders do Brasil, contamos com uma equipe de especialistas prontos para lhe acompanhar e otimizar o uso dos equipamentos, além de solucionar qualquer dúvida ou problema que surja.

A Sanders do Brasil conta com uma linha de equipamentos para CME e lançou uma linha comercial de alugueis de seus equipamentos, confira conosco os valores para compra ou para locação que preparamos para você.

A Sanders do Brasil possui soluções para biossegurança, como autoclaves, lavadoras ultrassônicas, reprocessadoras de endoscópios, termodesinfectoras, entre outros, todos equipamentos destinados a segurança do paciente e dos operadores.
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Conheça 7 formas de aplicar a biossegurança na enfermagem

Conheça 7 formas de aplicar a biossegurança na enfermagem

Considerando que o ambiente hospitalar é composto por diversos tipos de riscos, como biológico, físico, químico, ergonômico, etc., a biossegurança em enfermagem é uma questão muito relevante. A adoção dessa abordagem é uma forma de controlar e reduzir os perigos que causam acidentes e doenças ocupacionais, que prejudicam a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida dos colaboradores e o meio ambiente.

Pensando na sua importância, elaboramos este conteúdo para apresentar as melhores formas de aplicar a biossegurança na área da saúde, principalmente no ramo da enfermagem. Acompanhe!

Como funciona a aplicação da biossegurança na enfermagem?

As regras e procedimentos estabelecidos devem ser seguidos cuidadosamente para manter um ambiente de trabalho mais seguro e prevenir os riscos de doenças e acidentes de trabalho. Portanto, neste momento, medidas que possam melhorar o desempenho dos funcionários são cruciais.

O que pode ser feito para garantir a efetividade da biossegurança na enfermagem? Conheça 7 formas a seguir.

1. Identificar os tipos de riscos

Os riscos precisam ser mapeados conforme as suas características, para que sejam mais bem compreendidos, e as estratégias mais eficientes serem aplicadas. Eles podem ser:

  • agentes químicos (vermelho) — produtos químicos de diversas formas, como medicamentos, formol e ácidos;
  • agentes físicos (verde) — equipamentos que geram frio, calor, radiação, centrífugas, autoclave etc;
  • agentes biológicos (marrom) — agentes biológicos, por exemplo, bactérias, vírus e fungos;
  • agentes mecânicos/de acidentes (azul) — espaço físico inapropriado para a realização do trabalho, iluminação inadequada, possibilidade de incêndio e demais;
  • agentes ergonômicos (amarelo) — outras atividades profissionais, como rotina intensa, estresse físico e mental, levantamento de peso, postura inadequada, esforço repetitivo, entre outros.

2. Utilizar os EPIs

De acordo com a Norma Regulamentadora Nº 6, a empresa é obrigada a oferecer, de forma gratuita, os equipamentos de proteção individual para que o empregado tenha condições de desenvolver suas atividades com proteção. Entre os mais utilizados na área da enfermagem, estão:

  • Luvas — protegem contra os riscos químicos, biológicos, sendo bastante usadas na manipulação de produtos contaminantes;
  • Avental — serve como barreira contra certas substâncias e microrganismos;
  • Touca — protege contra partículas que possam contaminar o trabalhador e a queda de fios de cabelos em materiais ou ambiente laboral;
  • Óculos — evita a exposição dos olhos a agentes biológicos, físicos e químicos;
  • Máscara — previne o risco de contaminação por vias respiratórias;
  • Sapatos — de acordo com a Norma Regulamentadora Nº 32, fica impedido o uso de sapatos abertos na realização das atividades.

Considerando que cada atividade possui um EPI específico para garantir a segurança necessária, é fundamental que os profissionais entendam os bons padrões de atendimento.

3. Higienizar as mãos constantemente

As mãos são um dos principais transportadores de microrganismos. Portanto, é imprescindível ter atenção à higiene em ambiente hospitalar exposto a diversas doenças e substâncias infecciosas. Nesse caso, toda a equipe, incluindo enfermeiras, médicos e demais profissionais, precisa desinfetar as mãos com álcool 70% na troca de pacientes antes de calçar novas luvas e visitantes.

Além disso, as mãos devem ser lavadas com água e sabão com frequência, com o intuito de evitar a contaminação hospitalar. O ideal é inserir placas e sinais de aviso em local apropriado a respeito da importância desse cuidado, contendo as instruções de como realizá-lo.

4. Manipular corretamente os materiais

A manipulação correta dos materiais hospitalares é outra ação importante para a aplicação da biossegurança em enfermagem. Isso porque é imperativo saber o que deve ser feito ao manusear agulhas, sangues, itens cortantes, entre outros.

Nesse caso, deve-se criar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS), que se trata de um documento técnico onde estão inseridas todas as medidas de segurança referentes aos resíduos, desde a sua geração até o seu descarte, e que deve ser seguido a risca para evitar acidentes e contaminação.

5. Descartar os resíduos adequadamente

Essa medida é importante para preservar não só as pessoas que se encontram na unidade hospitalar, como o meio ambiente. Os protocolos e as normas de biossegurança devem englobar o descarte de todos os tipos de resíduos, como:

  • potencialmente infectantes — aqueles que podem conter agentes infecciosos e geram riscos biológicos, como vestígios de fluidos, devem ser descartados em sacos de lixo branco e recolhidos por empresa especializada no cuidado com lixos hospitalares;
  • químicos — resíduos que contenham substância química, como tóxicos, inflamáveis e corrosivos, também devem ser coletados e tratados por empresa especializada;
  • radioativos — resíduos que apresentam radioatividade superior ao padrão precisam ser tratados em observância às normas de biossegurança;
  • comuns — aqueles que não foram contaminados e não geram riscos de contaminação, como plásticos e papéis, podem ser descartados de forma habitual e levados para a coleta de rotina;
  • perfurocortantes — qualquer instrumento que possa cortar ou furar, como agulhas e vidros, precisam ser descartados em caixas amarelas específicas e coletadas por empresa especializada.

6. Desinfetar as superfícies

É necessário desenvolver manuais de procedimentos relacionados à limpeza, desinfecção e descontaminação de áreas, equipamentos, superfícies, EPIs e demais. Nesse caso, álcool, água corrente, sabão e detergente são soluções eficientes para eliminar o risco biológico, como fluidos e sangues. Tudo deve ser limpo antes e depois da sua utilização, com a finalidade de evitar a propagação de microrganismos residuais.

7. Treinar a equipe

Os colaboradores precisam conhecer os riscos aos quais estão expostos para que tenham a total consciência da importância de seguir à risca os protocolos apresentados. Por esse motivo, é crucial apresentar os perigos de contaminação e infecção a todos os membros da equipe. Além disso, é preciso fazer reciclagens e treinamentos periódicos para lembrá-los a respeito desses riscos e atualizar sobre mudanças e processos originários de novas ameaças.

Agora que você entende a importância da biossegurança na enfermagem, deve entender todos os cuidados a serem tomados, visto que o não cumprimento das medidas pode trazer múltiplos riscos ao profissional, ao paciente e ao meio ambiente. Por exemplo, além de colocar em risco a segurança dos indivíduos e a possibilidade de desenvolver e disseminar doenças de difícil controle, aumenta a exposição a vírus, bactérias e outros patógenos.

Conheça toda linha de produtos Sanders para CME.

Você sabe como surgiu o 1º hospital do Brasil?

Você sabe como surgiu o 1º hospital do Brasil?

No Brasil, os registros históricos apontam a Santa Casa de Misericórdia, localizada em Santos e fundada originalmente pelo fidalgo português Brás Cubas, em 1º de novembro de 1543, como o primeiro hospital do Brasil – em 2021, completou 478 anos. Brás Cubas foi o primeiro provedor e o de maior duração, em torno de 49 anos. Na época, não havia médicos para atuar no local e os encarregados de cuidar dos enfermos eram os sacerdotes e irmãos leigos jesuítas. Foi só em 1945 que o atual prédio da Santa Casa de Misericórdia de Santos foi inaugurado com uma nova estrutura, constituindo-se, ainda hoje, uma das maiores do país.

Conheça um pouco mais sobre o dia a dia desta unidade de saúde, seus serviços e benefícios.

Santa Casa de Misericórdia da cidade de Santos
Santa Casa de Misericórdia da cidade de Santos

O hospital público é um local que oferece serviços médicos gratuitos e obrigatórios, pois está determinado pela Constituição do nosso país que a saúde é direito de todos e dever do Estado. Existem inclusive leis que regulamentam, tal como a de nº 8.080, que institui o Sistema Único de Saúde (SUS).

Os atendimentos podem variar entre consultas, curativos, exames de bioimagem, serviços laboratoriais, tratamentos clínicos e cirúrgicos entre outros.

Algumas unidades prestam serviços de pronto-socorro (atendimento imediato) para acidentados ou pessoas que estejam em crise, com convulsões, cólicas renais, desmaios, dores fortes etc. Pediatria, cardiologia, neurologia, obstetrícia, reumatologia, dermatologia ortopedia, oftalomologia, otorrinolaringologia estão entre as diversas especialidades médicas, embora nem sempre todas estejam disponíveis.

Os serviços hospitalares são onerosos, graças às muitas demandas dos clientes, quer seja em hotelaria, medicamentos, equipamentos e material de consumo necessário para o diagnóstico e terapêutica. Uma parcela da população recorre aos planos de saúde, como alternativa ao sistema público, hoje sobrecarregado. Muitas pessoas não são atendidas conforme suas necessidades, gerando desconforto e problemas a serem resolvidos. Para que isso não aconteça, é importante buscar informações sobre o contrato de prestação de serviços e a capacidade da empresa contratada, a fim de obter detalhes para os atendimentos e serviços oferecidos.

Um hospital não pode ser implantado em qualquer local, pelo contrário, suas instalações devem ser adequadas, amplas e arejadas, necessitando de estrutura física e humana apropriada, com enfermarias, leitos próprios, farmácia interna, lavanderia, cozinha e restaurante, capela, além de um sistema de limpeza adaptado para fazer a desinfecção do local, evitando as infecções hospitalares.

“O primeiro hospital do Brasil foi fundado por Braz Cubas, no dia 1º de janeiro de 1545”.

O primeiro hospital do Brasil foi fundado por Braz Cubas, no dia 1º de janeiro de 1545. Como esse dia é conhecido por ser o de Todos os Santos, o hospital recebeu o nome de Hospital de Todos os Santos. A cidade de Santos, em São Paulo, recebeu esse nome por causa do hospital.

VOCÊ SABE A DIFERENÇA EENTRE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA?
 
Emergência é quando há uma situação crítica ou algo iminente, com ocorrência de perigo; incidente; imprevisto. No âmbito da medicina, é a circunstância que exige uma cirurgia ou intervenção médica de imediato. Por isso, em algumas ambulâncias ainda há “emergência” escrita e não “urgência”.

Urgência é quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte. Na medicina, ocorrências de caráter urgente necessitam de tratamento médico e muitas vezes de cirurgia, contudo, possuem um caráter menos imediatista. Essa palavra vem do verbo “urgir” que tem sentido de “não aceita demora”: O tempo urge, não importa o que você faça para tentar pará-lo.

“Hemorragias, parada respiratória e parada cardíaca são emergências. Luxações, torções, fraturas (dependendo da gravidade), dengue são urgências”.

A diferença concentra-se mais no campo da medicina. Por exemplo: hemorragias, parada respiratória e parada cardíaca são emergências. Luxações, torções, fraturas (dependendo da gravidade), dengue são urgências.

Atualmente, a maioria das ambulâncias tem escrito em letras capitais apenas a palavra AMBULÂNCIA, já que o encaminhamento é feito na chegada ao hospital, e, ao motorista só basta saber que deve abrir caminho!

O Brasil possui 6.730 hospitais segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, o CNES (dados de maio 2019), entre hospitais especializado (950), geral (5.107) e dia (673).

Equipamentos médicos-hospitalares

Gestão hospitalar: entenda a diferença entre calibração e validação de autoclave

Para garantir que o parque tecnológico do hospital esteja funcionando corretamente, é necessário que os equipamentos médico-hospitalares sejam calibrados regularmente de acordo com as suas especificações e necessidades.

Atualmente, existem diferentes tipos de manutenção que podem ser executados em equipamentos hospitalares. Dessa forma, é imprescindível saber escolher qual é o tipo ideal para o seu aparelho naquele momento. Confira abaixo as principais diferenças entre os procedimentos de calibração, verificação e ajuste para sanar as dúvidas mais frequentes sobre o assunto.

Validação de autoclave para hospitais

Muitos administradores hospitalares passam pela situação de receber o fiscal da Vigilância Sanitária em seu hospital e, então, ficam sabendo que devem apresentar o relatório de validação da autoclave da CME (Central de Material Esterilizado). Mas o que é a validação e como atender a essa exigência da melhor forma?

As autoclaves são equipamentos presentes na rotina de praticamente todas as centrais de materiais esterilizados (CME) dos Hospitais, e realizam a esterilização de materiais envolvidos em processos cirúrgicos, certificando de que microrganismos contaminantes sejam inativados, levando mais segurança aos pacientes e colaboradores do hospital.

Realizam o processo de esterilização, respeitando na maioria das vezes uma sequência de remoção do ar (pulsos de vácuo e vapor), rampa de aquecimento, exposição (esterilização) e secagem.

Nas autoclaves de esterilização a vapor, este processo é executado pela ação da temperatura presente no vapor saturado que é responsável pela penetração de calor.

Na validação o processo de utilização da autoclave é avaliado em sua totalidade a partir de três tipos de qualificações:

1) Na Qualificação Térmica (QT), as medidas de temperatura são coletadas em vários pontos da câmara interna, visando garantir a distribuição de calor no espaço que será ocupado pelo material a esterilizar. As medidas são formatadas em gráficos de temperatura versus tempo, e devem mostrar que todos os pontos estão acima da temperatura mínima do programa selecionado de esterilização.

2) Na Qualificação de Instalação (QI) é realizada a inspeção dos suprimentos para o funcionamento da autoclave conforme as instruções do fabricante, garantindo que as ligações de água, energia e ar comprimido, por exemplo, estejam satisfatórias.

3) Por fim, a Qualificação da Operação (QO) consiste de acompanhamento de toda a preparação e processamento da carga que será esterilizada na autoclave.

Importância da Validação:

Validar o processo de esterilização é imprescindível, por muitos motivos, dentre estes, seguem abaixo alguns:

É o meio mais seguro de provar de forma documentada (evidências) que um processo de esterilização é eficaz;

Padroniza o processo de esterilização conforme referência de credibilidade (normas nacionais e internacionais)

Coloca a CME em conformidade com as exigências do ONA (Organização Nacional de Acreditação) ou outro órgão acreditador;

É possível otimizar a melhor programação, aplicação e montagem do processo de esterilização.

Coloca o CME de um hospital ou empresa terceirizada de esterilização de acordo com a Resolução da Vigilância Sanitária (Lei) – RDC 15

Manter a qualificação e calibração dentro dos prazos exigidos é de suma importância. Do contrário, colocaria a entidade sujeita a punições como multa e até mesmo suspensão do alvará de funcionamento durante as auditorias da ANVISA.

Segundo as normas nacionais e internacionais, a validação completa do processo de esterilização do equipamento deve ser feita uma única vez, na ocasião da instalação do equipamento“ou” se o equipamento for submetido a intervenção que possa causar impacto ao seu processo, tal como transportar o equipamento de local, troca da câmara de esterilização, troca do controlador (CLP), etc.

Equipamentos médico-hospitalares Entenda as Principais Diferenças entre: Calibração, Verificação e Ajuste

Calibração

Calibração é o conjunto de operações que caracteriza a relação de concordância entre as medidas do instrumento em questão e as medidas padronizadas estabelecidas por órgãos nacionais e internacionais. A utilização deste método garante a confiabilidade e a segurança dos envolvidos durante a utilização dos equipamentos médico-hospitalares.

A norma ISO 9001:2015 designa o monitoramento da calibração dos instrumentos de medição para que os produtos fornecidos estejam de acordo com requisitos exigidos, além de evidenciar a importância de calibrar o equipamento médico-hospitalar em intervalos especificados.

Geralmente, as calibrações são realizadas por empresas especializadas ou laboratórios acreditados, ou seja, instituições que são auditadas por um órgão de confiança, como o Instituto de Pesos e Medidas (IPEM). A execução de calibração em equipamentos médico-hospitalares garante a confiabilidade de operação do aparelho, além de promover um ambiente seguro aos pacientes, operadores e profissionais do hospital.

Ao finalizar o procedimento, um certificado de calibração é emitido contendo todas as informações necessárias sobre o equipamento médico-hospitalar em questão. Esse conjunto de dados é definido pela NBR ISO/IEC 17025:2017, norma que rege os Sistemas de Gestão da Qualidade em laboratórios de metrologia.

Alguns exemplos de equipamentos médico-hospitalares que devem ser calibrados regularmente são Cardioversores, Eletrocardiógrafos e Ventiladores Pulmonares.

Verificação

Trata-se de uma calibração simplificada cujo objetivo é realizar testes em sistemas de medição a fim de verificar se eles estão de acordo com as especificações determinadas pelos órgãos nacionais e internacionais. Diferentemente da calibração, não há grande rigor metrológico e cálculo estatístico, logo, não é possível confiar certificado.

O procedimento de verificação pode ser útil para emitir laudos de avaliação cotidianos, além de ter a possibilidade de ser empregado em checklists de manutenções preventivas, por exemplo.

Ajuste

O ajuste é um procedimento de correção que deve ser executado quando o equipamento em questão não está operando de forma compatível com a utilização usual desse aparelho ou quando é necessário reparar algum erro detectado. Esse método é dividido em três tipos (automático, semi-automático e manual) e geralmente é efetuado por um técnico especializado.

Esse procedimento também pode ser realizados quando a calibração é executada e o equipamento hospitalar não está de acordo com as normas padrões estabelecidas. Sendo assim, é necessário realizar um ajuste para que o aparelho volta a funcionar em conformidade com as condições de uso.

A Sanders do Brasil produz e comercializa equipamentos médico-hospitalares certificados e qualificados, entre em contato com nossa equipe e conheça nossas soluções.

Biossegurança Hospitalar

Biossegurança hospitalar: Por que ela é importante?

biossegurança hospitalar atua em diferentes áreas, prezando por práticas que ajudam a controlar possíveis ameaças, juntamente à divulgação de informações e instruções de execução.

Ela é um assunto que, cada dia mais, deve ser incluído na pauta dos diretores de hospitais e clínicas.

Afinal, trata-se de um conjunto de práticas que reduz os riscos biológicos que, naturalmente, estão relacionados com a rotina hospitalar.

Essas ameaças invisíveis podem estar ligadas a diversos fatores.

Tratando-se do ambiente de hospital, a biossegurança é um aspecto fundamental. Entretanto, mesmo com toda a relevância que o assunto envolve, muitas pessoas envolvidas nesse setor ainda não sabem da sua importância e não seguem suas práticas dentro dos hospitais.

Para entender melhor sobre o assunto e ter um trabalho mais seguro, continue lendo este post e descubra como a biossegurança pode ser um grande diferencial em um hospital. Confira!

Qual é o conceito de biossegurança?

De forma prática, a biossegurança é um conjunto de normas, procedimentos e boas práticas que determinam a segurança de quem trabalha em hospitais, clínicas e postos de saúde.

Logo, ao falarmos sobre o que é biossegurança, é importante ter em mente que seu foco está nos profissionais da área da saúde.

No entanto, também preza pelo meio ambiente, sociedade, bem-estar e redução de riscos de pacientes, uma vez que ignorar essas medidas pode ocasionar problemas públicos, como epidemias.

Em relação às instituições e seus integrantes, a biossegurança cuida de:

Instalações e infraestrutura adequadas;

Boas práticas em hospitais e laboratórios;

Exposição de profissionais a agentes biológicos;

Qualificação e treinamento de equipe.

Trata-se de regras que toda a equipe do hospital deve seguir, buscando reduzir ou prevenir acidentes que possam prejudicar a saúde das pessoas e dos seus próximos.

Entre os principais acidentes, podemos destacar a contaminação por agentes biológicos e a contração de doenças.

Na área de biossegurança hospitalar, há dois fatores que andam de mãos dadas: a necessidade de utilização de EPIs e EPCs.

São equipamentos que garantem a segurança e a integridade dos colaboradores — além de proteger quem utiliza o hospital, bem como aqueles que os profissionais atendem.

Por que ela é importante para meu hospital?

Como falamos, o ambiente de hospital tem um grande potencial para causar danos à saúde das pessoas, principalmente dos seus profissionais. Com uma grande exposição a vírus, bactérias e outros agentes patogênicos, é bom saber como se proteger, e é aqui que a biossegurança entra: preocupando-se com as instalações dos laboratórios, treinando a equipe e criando medidas para proteger todos os envolvidos.

Vale lembrar que essa é uma medida que previne a saúde dos pacientes, dos funcionários e do restante da população, já que, sem a biossegurança, uma simples doença poderia facilmente se tornar uma epidemia.

É a biossegurança que prevê a lavagem das mãos antes de qualquer atendimento, do preparo ou contato com algum paciente, por exemplo. Pode parecer um hábito simples demais, mas ele pode prevenir muitas doenças e complicações. Os profissionais das áreas de saúde também usam equipamentos importantes, como os jalecos e aventais, que também são fundamentais nesse sentido.

Qual o objetivo da biossegurança hospitalar?

biossegurança hospitalar tem um papel crucial no treinamento de equipes e na infraestrutura de todo ambiente.

Afinal, hospitais podem ser ambientes que abrigam vírus, bactérias e outros agentes bastante nocivos à saúde das pessoas, especialmente a dos profissionais.

Além disso, instrumentos médicos cortantes também podem ser fatores de risco, e por isso, colocam em alerta os profissionais em relação aos cuidados para não comprometer a segurança dos colegas e pacientes.

Práticas como a administração da farmácia hospitalar, a higienização das mãos e o descarte correto de materiais podem parecer óbvias, mas é preciso atenção.

Se esses cuidados não forem reforçados e tratados com rigor, as consequências podem ser desastrosas para a saúde de médicos, enfermeiros e pacientes.

Vale lembrar que a biossegurança nas ações de saúde vai além, chegando aos cuidados com objetos pessoais dos profissionais de saúde, como aventais, jalecos e estetoscópios, por exemplo.

Além disso, equipamentos utilizados no atendimento aos pacientes não devem ser expostos a situações fora do ambiente hospitalar/laboratorial.

Por isso, abaixo, você pode conferir alguns dos pontos cruciais por trás da aplicação de uma boa estratégia de biossegurança.

Minimizar riscos

A implementação de normas de biossegurança auxilia, principalmente, a minimizar os  riscos biológicos que circulam dentro do ambiente hospitalar.

Afinal, trata-se de um local onde há uma grande circulação de pessoas enfermas, que podem disseminar vírus ou bactérias.

Os agentes de saúde, nessa dinâmica, podem ser  suscetíveis aos seus efeitos, como também servir de “transporte” para o contágio de terceiros.

Portanto, o uso contínuo de EPIs e EPCs é uma prática que deve ser exercida, exigida e fiscalizada.

Proteger o profissional 

O profissional é quase um escudo dentro do ambiente hospitalar.

Com o nível correto de proteção e cuidados, bem como de práticas de gestão da biossegurança, é possível proteger o profissional.

Aqui, além dos equipamentos, é necessário desenvolver e aplicar treinamentos aos colaboradores, bem como revisar as instalações, observando brechas para contaminações.

Garantir a saúde da população

A biossegurança dentro do hospital ou clínica garante que nenhum agente patológico saia pelas portas do estabelecimento e se espalhe pela população.

Esse é um dos grandes objetivos da sua aplicação, que visa realmente servir de braço forte da manutenção da saúde pública.

Casos como os recentes, envolvendo o novo coronavírus, mostram essa importância.

Preservação do meio ambiente 

Por fim, é preciso observar que a implementação de uma boa estratégia de biossegurança visa também à preservação do meio ambiente.

O hospital é um estabelecimento que lida com várias substâncias tóxicas e potencialmente perigosas ao meio ambiente (representando ameaças à fauna e flora).

Por isso, os métodos de segurança tanto ao manipular essas substâncias, como ao armazená-las e descartá-las, deve ser eficiente e extremamente seguro.

Quais são os itens de proteção que fazem parte das medidas de biossegurança?

A biossegurança pode ser dividida em duas formas de proteção:

Equipamento de proteção individual (EPI) e Equipamento de proteção coletiva (EPC).

Dispositivos como EPI e EPC são os responsáveis por garantir a segurança, a integridade, a saúde e o bem-estar de profissionais e pacientes no ambiente hospitalar.

Em relação à proteção individual, alguns itens se destacam como luvas, óculos, mascaras jalecos.

Já os EPCs são equipamentos de proteção coletiva. Ou seja, pensados para a segurança de toda equipe, por exemplo, as autoclaves, Cabines de segurança, Chuveiro de emergência / Lava olhos.

Conclusão

A prevenção de acidentes e o cuidado com a segurança em hospitais e laboratórios devem ser prioridade nas instituições de saúde.

Todas as pessoas envolvidas em processos dessa natureza devem estar cientes da importância da utilização de todas as práticas e os equipamentos voltados à proteção de colaboradores e pacientes. A Sanders do Brasil é uma empresa 100% brasileira e destaca-se no combate e controle de infecções hospitalares fabricando equipamentos de alta qualidade, entre em contato com nossa equipe e conheça.

As infecções hospitalares podem apresentar sazonalidade?

As infecções hospitalares podem apresentar sazonalidade?

Há muito se afirma que as infecções hospitalares não se relacionam com mudanças climáticas. Este estudo pode ter colocado em cheque este paradigma?

Pode o clima impactar no risco de infecções de sítio cirúrgico?

O impacto do clima e estações nas infecções associadas à assistência à saúde foi recentemente sugerido por alguns estudos. Esse achado acrescentou novos determinantes para a epidemiologia das IRAS, com possíveis implicações para a prevenção e controle de infecções. No entanto, a maioria dos estudos realizados até o momento que abordam essa associação foram realizados em hospitais localizados em regiões com clima temperado. O que já se sabe é o fato de haver uma maior incidência de infecções gram-negativas associadas à proximidade do equador, onde as temperaturas são maiores.

Como o estudo foi desenvolvido?

O estudo foi realizado em um hospital de ensino, de grande porte, localizado no interior do Estado de São Paulo, Brasil, no período 2011-2016. Na instituição, há controle do clima nas salas cirúrgicas e unidades de tratamento intensivo. Dados demográficos, tempo de admissão à cirurgia, classificação da ferida e especialidade cirúrgica foram registrados. A temperatura média diária e a umidade relativa, assim como a precipitação, foram coletadas. Os dados sobre ISC, tanto no hospital quanto após a alta, foram obtidos por meio de vigilância ativa. A partir de 36.429 pacientes pesquisados de 13 diferentes especialidades cirúrgicas, obteve-se uma incidência geral de ISC de 8,4%.

Mas há realmente relação entre clima e temperatura no risco de infecções de sítio cirúrgico?

No estudo realizado, houve um aumento no risco individual de ISC associado com temperatura e umidade médias no dia em que a cirurgia foi realizada. Não houve maior incidência de ISC em meses ou estações específicas. O efeito da temperatura foi mais concentrado em procedimentos de ferida limpa (P = 0,03), a associação com umidade alcançou significância marginal para feridas potencialmente contaminadas (P = 0,05). No geral, o impacto da temperatura no risco de ISC aumentou quando os valores foram dicotomizados nos percentis 75 (P = 0,02) e 90 (P = 0, 005). Encontrou-se um aumento de 1,3% no risco individual de ISC por cada grau celsius de aumento da temperatura média no dia em que a cirurgia foi realizada. Esse aumento chegou a quase 20% quando a temperatura era maior que 24,7°C.

O que ainda precisa ser elucidado?

Várias dúvidas permanecem sobre os mecanismos subjacentes à associação entre verão (ou altas temperaturas) e ISC. Correlações tem sido feitas à cerca de uma maior incidência de infecções da pele e tecidos moles durante períodos mais quentes e mais úmidos. Aumentos na população bacteriana, contato pele a pele, ruptura do tegumento e feridas traumáticas durante o verão tem sido descritos.

Um estudo americano sugere que a transpiração excessiva associado a higiene ineficiente da pele tem ocorrência mais provável durante o verão, podendo ocasionar maior risco de infecção. Mudanças na microbiota da pele desempenham papel importante no aumento do risco de ISC. No entanto, a tendência para uma associação entre maior umidade, incluindo chuvas, e infecção em feridas limpas e contaminadas permanece intrigante.

O que os autores concluíram?

Em conclusão, encontrou-se uma associação consistente entre temperatura e risco individual de ISC. Essa associação se concentrou em procedimentos de ferida limpa e foi especialmente forte para valores extremos de temperatura. De qualquer forma o estudo necessita ser confirmado em outras instituições, mas apresenta indícios para mudanças em paradigmas importantes na epidemiologia das infecções hospitalares.

Fonte:  CCIH

Papel do enfermeiro na CME

Os desafios do Enfermeiro na CME

Quando pensamos na Central de Material e Esterilização, logo nos vem à cabeça a imagem desse especialista competente, capaz de aplicar os conhecimentos corretos para que os processos aconteçam de forma segura, eficiente e com qualidade: O enfermeiro.

Ao longo das décadas, o bom desempenho das Centrais de Materiais e Esterilização (CMEs) tem sido estratégico à engrenagem de toda cadeia produtiva da unidade hospitalar. Elas são elementares à realização dos principais procedimentos médicos dentro do hospital, desde os mais simples aos mais complexos. Quando funcionam bem, seus benefícios não passam de obrigações em nome da segurança e da qualidade. Porém, quando apresentam problemas operacionais, o que se vê como resultado é um emaranhado de consequências que afetam diretamente a qualidade da assistência prestada pelo estabelecimento. O desenvolvimento da Central de Material e Esterilização (CME) está relacionado com a transformação do hospital como local de intervenções no corpo biológico, principalmente as cirurgias.

Garantir a qualidade e a segurança do processamento de materiais utilizados na assistência hospitalar representa um dos pilares do controle e da prevenção de infecções. Com o passar dos anos, as CMEs foram ganhando importância devido à própria evolução da Medicina, que ampliou consideravelmente o leque de procedimentos cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos. O aumento na demanda e da complexidade de cirurgias passou a exigir a devida esterilização de um grande arsenal de instrumentos. Além disso, outros fatores contribuíram para as transformações pelas quais vêm passando as CMEs, a exemplo das evoluções tecnológicas dos instrumentos, que incorporaram materiais de diferentes tipos; as mudanças na legislação, com a adequação da RDC 15 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que passou a estabelecer condições físicas de funcionamento dessas centrais; até as boas práticas do ambiente, atreladas a metas gerenciais e de segurança.

Essas transformações têm exigido um olhar mais criterioso por parte das administrações hospitalares. A CME é uma unidade de apoio técnico dentro do estabelecimento de saúde destinada a receber material considerado sujo e contaminado, descontaminá-los, prepará-los e esterilizá-los, bem como, preparar e esterilizar as roupas limpas oriundas da lavanderia e armazenar esses artigos para futura distribuição.

A seguir, você compreenderá mais sobre qual é a real função do enfermeiro na CME e também conhecerá uma alternativa para que o processamento dos artigos de seu hospital ou clínica aconteça de forma impecável. Acompanhe!

A atuação do enfermeiro no central de material e esterilização

Na Central de Material e Esterilização, a atividade de gerenciamento é a principal adotada pelo enfermeiro, podemos defini-lo como de extrema responsabilidade, o funcionamento adequado tem como base a gerência do processo e medidas de previsão e provisão de recursos.

Partindo do princípio que o preparo de materiais é fundamental à prática assistencial da Enfermagem e da Medicina, devendo ser feito com todo o cuidado e profissionalismo possíveis. Portanto, o enfermeiro, durante o processamento, assume diversas funções, como:

  • administração do setor;
  • desenvolvimento de atividades técnico-assistenciais;
  • controle de rotina dos métodos esterilizantes;
  • gestão do capital humano.

Cabe aos Enfermeiros responsáveis por Centro de Material e Esterilização (CME), ou por empresa processadora de produtos para saúde: a participação, coordenação, execução, supervisão e avaliação de todas as etapas do processamento de produtos para saúde. Pode-se inferir a relevância do estímulo pela busca do conhecimento acerca da atuação do enfermeiro na CME, compreendendo o perfil dos trabalhadores e as suas respectivas funções no processamento dos materiais de saúde.

Realizar o gerenciamento adequado da CME é a base para garantir a segurança da esterilização e um bom atendimento aos pacientes. Por isso, o enfermeiro é um profissional indispensável na área.

Como é a rotina do enfermeiro na CME?

A primeira atividade é o recebimento de materiais não limpos e contaminados. A partir disso, o enfermeiro gerencia o processo, distribuindo as funções para a sua equipe, e, então, inicia a esterilização. Cabe a esses profissionais responsáveis a coordenação, a execução, a supervisão, a rastreabilidade e a avaliação de todas as etapas.

Esse preparo de materiais deve ser realizado com muito cuidado e profissionalismo, afinal, estamos lidando com a saúde de milhares de pessoas. Portanto, o enfermeiro é essencial e assume diversas funções, como:

  • É o responsável pelo fornecimento de material esterilizado a todo hospital/clínica;
  • Promove a interação entre os setores;
  • Adapta as condições ambientais às necessidades do trabalho na CME;
  • Planeja e implementa treinamentos que atendam às necessidades da área;
  • Promove o envolvimento e o compromisso de toda a equipe;
  • Favorece o bom relacionamento entre os membros da equipe;
  • Providencia materiais e equipamentos que atendam às necessidades do trabalho na CME.

Como garantir a qualidade no processamento e na esterilização?

Invista em uma empresa especializada e em equipamentos de qualidade. Assim, você terá certeza de que o serviço seguiu altos padrões de qualidade e os materiais estão totalmente prontos para a reutilização.

Sanders do Brasil, durante seus 18 anos, sempre prezou pela segurança, pelo respeito irrestrito à legislação, e pela excelência na qualidade hospitalar. Os seus  equipamentos contribuem significativamente para que os estabelecimentos de saúde cumpram a nobre função de salvar vidas.

O nossos especialistas estão prontos para oferecer o melhor para o seu hospital ou clínica. Fale conosco!

CME: Embalagem, Esterilização e Armazenagem

Para garantir a qualidade do processo de esterilização, são necessárias medidas que evitem a recontaminação do artigo após o processamento, seja no armazenamento, transporte ou durante a manipulação. Por esse motivo, torna-se necessário o conhecimento, pelos profissionais que atuam no centro de material e esterilização (CME), da diversidade de embalagens disponíveis no mercado e na utilização apropriada das mesmas, uma vez que, qualquer falha ocorrida no processamento dos artigos pode acarretar ônus ao paciente, à instituição e a à equipe multiprofissional, pois a qualidade do material distribuído, está diretamente relacionada com a qualidade da assistência prestada.

A autoclavagem é um tratamento térmico muito utilizado nos serviços de saúde para esterilização de materiais. Nesse processo o material contaminado (previamente lavado e embalado) é submetido a uma temperatura elevada durante um período de tempo suficiente para destruir todos os agentes patogênicos, por meio do contato com vapor de água sob pressão. O papel grau cirúrgico é o material mais usado nos CME’s para embalar os produtos a serem esterilizados. Tal embalagem desempenha um importante papel na corrente de proteção dos profissionais e pacientes.

Tipos de Embalagens para Esterilização de Materiais Hospitalares

Dependendo do tipo de uso, armazenagem e transporte, um artigo esterilizado deve ser embalado em uma ou mais camadas de embalagem: Pode ser embalagem primária, secundária e de transporte. A qualidade da esterilização do material embalado tem relação direta com a qualidade da autoclave que a equipe profissional utiliza no CME.

Papel Kraft

O uso do papel kraft como embalagem para esterilização é proibido pela Anvisa, segundo a RDC15/2002.

Além de apresentar inconstância na gramatura, microfuros, não suportar umidade e ter efeito memória, o material contém amido, corante e produtos tóxicos. Isso pode prejudicar a saúde dos profissionais que manuseiam o produto na hora da selagem do papel.

Portanto, o uso deste material na Central de Material e Esterilização (CME) deve ser descartado.

Brim (algodão)

Difundido ainda hoje em muitos hospitais, o uso do tecido de algodão para esterilização é visto como uma alternativa mais barata entre muitos compradores e enfermeiros. No entanto, é bom lembrar que devem ser colocados na ponta do lápis os gastos com a lavanderia (água, sabão, energia), além da mão de obra empregada no processo para poder reutilizá-lo. Afinal de contas, os funcionários poderiam dedicar este tempo para executar outras tarefas.

Vale lembrar também que o algodão não resiste à umidade e possui baixa barreira antimicrobiana (34%), aumentando o risco de infecções hospitalares. A cada nova lavagem, as fibras se desgastam, e o monitoramento de reutilizações pode ser complicado para o hospital.

Papel Crepado para esterilização

O papel crepado possui baixa resistência à tração, podendo furar ou rasgar com facilidade. O material possui efeito memória (pouco maleável), dificultando o manuseio e a abertura asséptica.

Não é compatível com Plasma de Peróxido de Hidrogênio.

Papel Grau Cirúrgico

O papel grau cirúrgico é o material mais usado nos CME’s para embalagem de produtos a esterilizar na autoclave, e um dos elos da corrente de proteção dos profissionais e pacientes. Normalmente apresentado em forma de rolo, é composto de uma lâmina plástica termo resistente e outra de SMS (spunbond-meltblown-spunbond) ambas fundidas lateralmente, onde se encontram indicadores químicos que mostram quando foi submetido ao calor e pressão de autoclave. 

Outros tipos de papel não são recomendados para embalar materiais a esterilizar em autoclaves sob calor, vapor e pressão. Mesmo o papel grau cirúrgico precisa ser autorizado pela ANVISA, pois há de ter porosidade controlada e seguir as normas oficiais de segurança e qualidade. Recomenda-se atenção no ato da aquisição do papel grau cirúrgico.

Conheça as autoclaves da Sanders do Brasil.

Tecido SMS para esterilização

O SMS é um tecido-não-tecido 100% polipropileno. É considerado o material para esterilização mais completo, uma vez que possui alta barreira contra microrganismos, é compatível com todos os processos gasosos e a vapor e tem alta resistência contra rasgos e furos.

É maleável, repele líquidos e  permite a penetração do agente esterilizante.

O SMS também possui tempo de validade extenso, podendo a chegar até 6 meses dependendo das condições de armazenamento.

O material é composto por três camadas:
Spunbond: duas lâminas externas que garantem a resistência e durabilidade do material.
Meltblown: uma lâmina interna que forma uma barreira efetiva contra bactérias e líquidos.

ESTERILIZAÇÃO

Com o material limpo e embalado adequadamente, e todos os cuidados tomados, chega o momento de autoclavar.

O processo de autoclavagem consiste em manter o material contaminado em contato com um vapor de água sob pressão, em temperatura elevada, garantindo-se condições de alta temperatura (entre 105 e 150°C) por um período de tempo suficiente para matar todos os micro-organismos.

Os períodos de exposição para esterilização a vapor variam com o tamanho, formato, peso, densidade e composição do material do dispositivo a ser esterilizado, entre outros fatores.

Nesse processo o material contaminado (previamente lavado e embalado) é submetido a uma temperatura elevada durante um período de tempo suficiente para destruir todos os agentes patogênicos, por meio do contato com vapor de água sob pressão. O papel grau cirúrgico é o material mais usado nos CME’s para embalar os produtos a serem esterilizados. Tal embalagem desempenha um importante papel na corrente de proteção dos profissionais e pacientes.

ARMAZENAGEM

A armazenagem de produtos hospitalares requer atenção especial em qualquer lugar. O local para armazenagem segue critérios definidos pela ANVISA e sua Resolução RDC 15, de março de 2020.

Este tipo de material demanda cuidados específicos, e qualquer erro, por menor que possa parecer, pode acarretar em perda do material ou de sua utilidade.

Afinal, todo produto médico contém uma série de normas e cuidados e a armazenagem de materiais hospitalares deve ser feita de forma responsável.

Em relação ao prazo de validade, a ANVISA nessa resolução coloca como sendo a data limite de uso do produto esterilizado: prazo estabelecido em cada instituição, baseado em um plano de avaliação da integridade das embalagens, fundamentado na resistência das embalagens, eventos relacionados ao seu manuseio (estocagem em gavetas, empilhamento de pacotes, dobras das embalagens), condições de umidade e temperatura, segurança da selagem e rotatividade do estoque armazenado.

Isso facilita bastante, mas todos os cuidados devem ser tomados para garantir um bom acondicionamento, como:

  1. O transporte do CME até a sala de armazenagem deve ser feito em suportes adequados para a manipulação reduzir-se ao mínimo e o mais segura possível.
  2. As prateleiras devem ser feitas de material não poroso, resistente a limpezas úmidas e a produtos saneantes.
  3. Os nichos devem ser arejados, em local seco e com luminosidade controlada.
  4. O armazenamento deve privilegiar a leitura das etiquetas com datação e identidade das coleções esterilizadas.
  5. O material deve circular o mínimo possível até o local de armazenagem e deste até a sala de atendimento.

No Brasil as condições de armazenamento representam o maior desafio por causa das grandes diferenças de temperatura e umidade. A qualidade da esterilização do material embalado tem relação direta com a qualidade da autoclave que a equipe profissional utiliza no CME. O Investimento em biossegurança sempre tem alto retorno para médio e longo prazo.

A Sanders do Brasil é referencia na fabricação de equipamentos e soluções para CME, fale com nossos especialistas e conheça nossos produtos.