Resistencia a Antibioticos

Resistência Antimicrobiana Nova Ameaça Global

Resistência de microrganismos aos medicamentos poderá levar à morte de 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050, de acordo com estudo britânico.

Entenda nesse blog o que são superbactérias e a ameaça global da resistência a antibióticos.

A resistência de microrganismos aos antibióticos é uma das maiores ameaças à saúde global atualmente. O aumento no número de bactérias resistentes aos medicamentos, chamadas popularmente de superbactérias, coloca em risco a saúde de humanos e de animais. O problema está associado diretamente ao uso excessivo e incorreto dos antibióticos disponíveis.

A OMS estima que cerca de 50% das prescrições de antibióticos oriundas de hospitais possuem algum erro, das mais variadas naturezas. A prescrição de antimicrobianos na medicina humana é uma das causas-raiz do problema; entretanto, o uso de antimicrobianos na produção animal e na agricultura suplanta a quantidade de antibióticos utilizada em seres humanos. Já há cerca de uma década atrás, o consumo anual de antimicrobianos na produção animal girava em torno de 63.151 toneladas ao ano. Aproximadamente 70% dessa quantidade é excretada no solo sob forma inalterada e pode, por sua vez, contaminar pastos e plantações.

Há alguns anos, um relatório do governo britânico liderado pelo economista Jim O’Neill apontou um cenário global preocupante para a resistência bacteriana aos antibióticos. Segundo o documento, 700 mil pessoas morrem a cada ano no mundo devido a infecções causadas por bactérias resistentes.

Os pesquisadores estimaram que, se não forem feitas mudanças em nível global, a resistência a antibióticos pode levar à morte de 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050, o que representa uma morte a cada 3 segundos.

Como o uso indiscriminado favorece a resistência

Os antibióticos são medicamentos capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. A sua eficácia está associada diretamente ao agente causador da infecção. Isso significa que nem todos os antibióticos são adequados para o tratamento de uma mesma infecção. Por isso, esses medicamentos devem ser utilizados apenas no combate a infecções bacterianas e de acordo com a prescrição médica.

A resistência aos antibióticos acontece quando determinada bactéria se modifica em resposta ao uso dos medicamentos.

A prescrição de antibióticos para síndromes clínicas não infecciosas, mas que podem ser confundidas como processos infecciosos, é uma realidade e doenças como insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica e uremia são frequentemente tratadas com antibioticoterapia. Tratamentos com antibióticos de amplo espectro para síndromes infecciosas de etiologia bem definida como celulites, pneumonias comunitárias e infecções do trato urinário exercem pressão seletiva para o desenvolvimento de bactérias resistentes.

Finalmente, a prescrição desnecessária ou abusiva de antibióticos aumenta o risco de eventos adversos, o tempo de internação e o custo da assistência à saúde prestada ao paciente.

Programas de uso racional e gerenciamento de antimicrobianos (antimicrobial stewardship programs) já fazem parte dos protocolos institucionais de muitos hospitais do país, entretanto, ainda carecem de implementação mais ampla e organizada, contemplando ações de consultoria e de auditoria. A formação e atuação de equipes especializadas no manejo de antimicrobianos, normalmente compostas por médicos infectologistas e farmacêuticos clínicos, permite que as recomendações e ações propostas sejam operacionalizadas. Ações conjugadas desta natureza já se mostraram efetivas em controlar a emergência de bactérias resistentes e são consideradas práticas de excelência por empresas certificadoras de qualidade em serviços de saúde.

Pandemia de Covid-19 acelerou processo

A Covid-19 é uma infecção respiratória causada por um vírus chamado tecnicamente de SARS-CoV-2, ou novo coronavírus. Embora os antibióticos não tenham efeito no combate às infecções virais, o aumento no número de pacientes internados em decorrência da Covid-19 ampliou o uso desses medicamentos em larga escala em todo o mundo.

O aumento do uso de antibióticos está associado principalmente ao tratamento de infecções hospitalares, comuns em pacientes que permanecem internados por longos períodos, como pode acontecer em casos graves de Covid-19.

Os hospitais rotineiramente têm uma série de procedimentos invasivos que atuam como condutos para bactérias – como o uso de ventilação mecânica e cateteres intravenosos. O aumento do uso de antibióticos devido ao aumento das infecções hospitalares associadas a esses dispositivos tem facilitado a seleção de bactérias resistentes nesse cenário.

A resistência aos medicamentos aumenta o custo do tratamento, prolonga a permanência do paciente no hospital e aumenta a mortalidade. À medida que os antibióticos falham, o número de infecções mais difíceis de tratar também aumenta.

Sanders do Brasil é referencia em produtos de alta tecnologia para Central de Materiais e Esterilização, CMEs, com produtos destinados ao controle de infecções, entre em contato e conheça nossas soluções.

Fonte: CNN Brasil – Resistência aos antibióticos é um problema de saúde global

Os hospitais e a Nova Economia com a locação de equipamentos hospitalares

Equipamentos Hospitalares: Hospitais e a Nova Economia

A Nova Economia também é chamada de economia do compartilhamento, e talvez este nome ajude a entender melhor seu conceito. A lógica é simples e engloba o nosso dia a dia. Por que comprar um carro pra se locomover ao trabalho se dá pra pedir carona por aplicativo? Por que comprar um telefone novo todo ano se é possível alugar e trocar anualmente por bem menos? Os hospitais estão encontrando meios de se adaptar a ele através da locação de equipamentos hospitalares.

De acordo com o Instituto de Pesquisas em Saúde da PwC realizada em 2016, aquele já seria um ano de estreias para novos players na área da saúde, com a adaptação da indústrias ás principais tendência da chamada “Nova Economia da Saúde”, que prevê a ascensão do consumo com foco em valor, pressão sobre diminuição de custos, inovação tecnológica e o impacto do surgimento de novos operadores de serviços de saúde.

Hospitais vão aderir à Nova Economia

A sustentabilidade é um bem popular. Uma das formas de incentivar esse princípio é cultuar a chamada nova economia, também conhecida como economia compartilhada. Talvez nem todos saibam o que o conceito significa, mas devem ter experimentado essa nova ordem econômica que está avançando em algum momento. Não é por acaso que grandes empresas, incluindo hospitais e clínicas, aderiram à tendência.

No relatório desenvolvido pela Market Reports World, empresa especializada em análises de mercado em âmbito global. O estudo mostra que o mercado de locação de equipamentos médicos cresceu em 20 países após a pandemia, e o cenário se manterá rigorosamente com essa tendência pelo menos nos próximos 5 anos.

Além do Brasil, as locações cresceram também nos Estados Unidos, no Canadá, nas principais economias europeias e asiáticas e em países vizinhos da América do Sul, como Argentina e Chile. Essa tendencia de mudança já era apontada em 2016 pela PwC, sobre principais tendências da última década que têm persistido e as que evoluíram. 

A locação de equipamentos hospitalares é uma opção lucrativa para todos, e essa mudança fundamental representa uma ruptura em um modelo de gestão hospitalar de décadas. Anteriormente, o custo de aquisição de novos equipamentos hospitalares representava uma parcela significativa das despesas hospitalares. Isso os obriga a aumentar o preço das negociações e dos procedimentos. Dito isto, também tem um impacto no bolso do paciente.

Comprar ou Alugar Equipamentos hospitalares

A locação de equipamentos hospitalares é uma opção lucrativa para todos, e essa mudança fundamental representa uma ruptura em um modelo de gestão hospitalar de décadas. Anteriormente, o custo de aquisição de novos equipamentos hospitalares representava uma parcela significativa das despesas hospitalares. Isso os obriga a aumentar o preço das negociações e dos procedimentos. Dito isto, também tem um impacto no bolso do paciente.

Além disso, esses custos são constantes, pois as inovações tecnológicas obrigam essas instituições a trocarem equipamentos de tempos em tempos para acompanhar os avanços tecnológicos nos tratamentos prestados. Em outras palavras, os hospitais estão constantemente comprando e vendendo equipamentos, ou descartando equipamentos.

A substituição da locação de equipamentos hospitalares por aquisição, além de reduzir os custos operacionais, também resolve o problema da sazonalidade da demanda que é comum em alguns hospitais, e como exemplo, a Pandemia.

Pandemia e a Locação de Equipamentos hospitalares

Um exemplo disso aconteceu no início da pandemia do coronavírus. O rápido crescimento do número de infectados obrigou os hospitais a se equiparem rapidamente com ventiladores pulmonares, por exemplo, para dar conta de toda a demanda, e a crescente demanda de pacientes gerou um enorme aumento de resíduos, levando os hospitais a aumentarem a demanda das CMEs.

Se esses equipamentos fossem adquiridos durante a pandemia, conforme a antiga lógica de compra, enfrentaria toda a burocracia envolvida em tais negociações e ainda arriscaria pela dificuldade de obter a quantidade necessária de equipamentos. Diante da alta demanda, entregue pelo fabricante.

Esta é mais uma vantagem do leasing de equipamentos. A entrega dos equipamentos costuma ser mais rápida e os serviços de assistência técnica (outro problema dos hospitais) já estão incluídos no serviço, evitando custos adicionais que a gestão hospitalar nem sempre prevê.

A Sanders do Brasil conta com uma linha de equipamentos para CME e lançou uma linha comercial de alugueis de seus equipamentos, como autoclaves, lavadoras ultrassônicas, reprocessadoras de endoscópios, termodesinfectoras, entre outros, todos equipamentos destinados a segurança do paciente e dos operadores.

Conheça nossas linhas de produtos, acesse nosso site: www.sandersdobrasil.com.br

Farmácia hospitalar: tendências, profissionais, processos e tecnologia

A farmácia hospitalar é crucial na prestação de uma boa assistência ao paciente, além da garantia da sua segurança. Por tal razão, a gestão deve focar na eficiência do processo de dispensação de medicamentos — que inclui armazenamento, organização, compras dos insumos, além da responsabilidade no manejo com as doses.

Nesse contexto, vale frisar que as despesas com medicamentos ocupam o terceiro lugar na lista de custos dos hospitais. Dados da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), apontam que os valores representam mais de 10% das despesas totais das instituições de saúde.

Dada à relevância do papel da farmácia dentro do hospital, e sabendo que há pelo menos três grandes tendências para as farmácias hospitalares que estão contribuindo para a melhoria dos serviços prestados aos pacientes: (1) aumento do uso de tecnologia nesse setor e aplicação de automação, (2) aumento da oferta de medicamentos biológicos e (3) melhorias das práticas de gestão do departamento. Nesse post vamos trazer mais detalhes de cada um desses três tópicos. Confira:

A farmácia hospitalar e o hospital 4.0

A chamada quarta revolução industrial e o conceito de indústria 4.0 estão sendo discutidos na saúde com o tema hospital 4.0. Essa revolução significa a integração de diferentes tecnologias, entre elas big data, inteligência artificial e internet das coisas, com objetivo de melhorar os serviços prestados e as decisões gerenciais tomadas nas instituições de saúde.

A integração dessas tecnologias faz com que as informações dentro do hospital sejam repassadas entre setores de maneira mais ágil e precisa, possibilitando melhor eficácia na operação e alterando a relação da instituição com o paciente. Dessa forma, não se considera apenas o tratamento, mas a jornada completa da pessoa, desde a prevenção de doenças até a manutenção da saúde.   

Para se adequar ao hospital 4.0, a instituição precisa adaptar sua estrutura e investir na capacitação de seus profissionais, e a farmácia hospitalar está incluída nessa mudança. A automação e a tecnologia nesse setor podem melhorar significativamente: a logística; o controle; estoque; e a distribuição dos medicamentos, reduzindo desperdícios e aumentando a segurança do paciente.

Medicamentos biológicos

Outra tendência muito forte que afeta os processos e tecnologias utilizadas nas farmácias hospitalares. Além disso, a formação de profissionais da área representa um aumento no uso de medicamentos biológicos na terapia. Essas drogas são produzidas por biossíntese em células vivas. Ao contrário dos sintéticos produzidos por síntese química, os sintéticos representam uma grande inovação na indústria farmacêutica, fornecendo soluções para uma grande variedade de doenças. Neste caso, até então, não haviam sido tratados com remédios convencionais eficazes.

Os medicamentos biológicos são diferentes em sua composição, em relação aos medicamentos produzidos com síntese química. Eles são formados por moléculas grandes , complexas e construídas de milhares de átomos e são, em geral, bastante sensíveis a variações das condições de conservação e armazenamento. Essa característica traz a necessidade de melhor controle de estoque na farmácia hospitalar e se relaciona com o tópico anterior sobre o aumento de tecnologia no setor.

O monitoramento das condições de armazenamento de medicamentos, como a temperatura do local. Ele pode ser feito de maneira muito mais precisa com instrumentos de medição automáticos. Assim garantindo a conservação dos produtos e novamente trazendo mais segurança aos pacientes. Essa tendência é um grande desafio para os profissionais, não somente pela utilização de novas tecnologias como esses instrumentos automáticos. Mas essencialmente pelo fato de que os medicamentos biológicos não fazem parte, comumente, da formação de graduação dos farmacêuticos.

Profissionalização da gestão

A gestão da farmácia hospitalar, como dissemos no início do post, é essencial para o controle de custos dentro da instituição. Porém, assim como acontece com diversos outros profissionais da área da saúde, o farmacêutico muitas vezes não possui uma formação adequada para essa atividade.

Para aplicar as boas práticas de gestão em uma farmácia hospitalar, é necessário entender: planejamento; planejamento de compras; classificação de medicamentos; armazenamento; distribuição de medicamentos; e controle de erros de dispersão para eliminá-los.

Assim como os biofármacos estão diretamente relacionados ao aumento do uso de tecnologia nas farmácias hospitalares, a especialização da gestão também está. Os sistemas informatizados têm auxiliado muito as atividades de gestão da farmácia hospitalar. Dessa forma, agiliza o acesso às informações, garante a precisão dos dados, melhora a tomada de decisões do setor e auxilia no controle de custos.

Observando macro tendências para farmácia hospitalar, tanto em relação à formação dos profissionais quanto aos processos do setor, é inegável que cada vez mais a tecnologia será protagonista. Esta, por sua vez, evolui e se modifica cada vez mais rápido. Por essa razão, os farmacêuticos que trabalham na área, e têm um papel fundamental nas casas de saúde, devem estar sempre por dentro das novidades.

O impacto das tecnologias no papel do farmacêutico na área hospitalar

A qualidade dos cuidados prestados por um farmacêutico depende de vários fatores. Mesmo com a evolução da profissão, é preciso buscar estratégias que ajudem a acompanhar as tendências do mercado. Afinal, é uma forma mais eficiente de superar os desafios dos gestores das farmácias hospitalares.

Recentemente, a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) fez um iRecentemente, a Federação dos Sindicalistas Brasileiros e a Federação das Redes Independentes de Farmácias (Febrafar) lançaram um grande alerta à indústria farmacêutica. Concluindo, o artigo enfatiza que o mercado está Aberto a profissionais profissionalmente qualificados e adaptados às inovações que contribuem para a segurança do paciente.

Logo, a análise dessas macro tendências para a farmácia hospitalar evidencia a necessidade de perceber como a área de saúde tem experimentado mudanças. Ademais, a superação dos desafios enfrentados pelo setor depende de focar em estratégias mais alinhadas com as novidades que surgem a todo momento.

Além disso, o farmacêutico precisa buscar meios de facilitar o gerenciamento de sua rotina para manter a produtividade e a eficiência dos serviços. Nesse sentido, a adoção de ferramentas específicas é um dos passos elementares para acompanhar essa dinâmica e a evolução dos processos.

Portanto, esse é o momento de tomada de decisão para impulsionar o seu negócio e fortalecer a sua marca. Aproveite e fale com um de nossos consultores e conheça o melhor que a Sanders disponibiliza para garantir a segurança do paciente e a otimização das atividades do seu Hospital.

Conheça desafios e atribuições do profissional de enfermagem em UTI!

Muitas pessoas têm o sonho de exercer uma profissão na área da saúde para cuidar dos pacientes e ajudá-los a conquistarem qualidade de vida, objetivo que fica evidente quando se fala na rotina de trabalho em uma Unidade de Terapia Intensiva. Pensando nisso, este conteúdo mostra que características deve ter um bom profissional de enfermagem em UTI.

Atualização de conhecimento, cuidados precisos, responsabilidade, dedicação. Profissionais da enfermagem que escolhem atuar em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) gostam de grandes desafios e adotam essas palavras como ferramentas diárias.

A enfermagem em Terapia Intensiva exige do técnico da especialidade, dentro de suas competências, o desenvolvimento de atividades fundamentadas em conhecimentos específicos e nos novos protocolos para o tratamento dos pacientes graves. O profissional precisa saber identificar o momento em que o paciente apresenta instabilidade hemodinâmica, para atuar em equipe numa Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), identificar e acompanhar o avanço tecnológico.

Além disso, o texto explica quais são os principais desafios e as atribuições da equipe intensivista de enfermagem e resume o que diferencia o técnico de enfermagem e o enfermeiro no atendimento prestado à UTI. Por fim, o artigo informa por que é importante investir em formação acadêmica para conquistar o sucesso na carreira.

Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

Que características tem um bom profissional de enfermagem em UTI?

No momento em que o paciente é admitido na Unidade de Terapia Intensiva, a equipe de enfermagem deve estar a postos para cuidar do enfermo, auxiliando-o na higienização, por exemplo, e se comprometer com a administração do hospital. Além disso, são características desse profissional:

  • atualização constante do conhecimento;
  • cuidados específicos com o paciente internado;
  • dedicação para trabalhar em longas jornadas, inclusive nos finais de semana;
  • domínio de técnicas de verificação hemodinâmica e conhecimento em equipamentos como a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP);
  • assistência humanizada com pacientes e familiares;
  • e controle diário de medicações e alimentação por sonda.

Outras características, comuns a profissionais da área da saúde e especialmente importantes para intensivistas, são a facilidade para se comunicar com as pessoas, a empatia e a estabilidade emocional para lidar com situações traumáticas.

Quais são os desafios e as atribuições desse tipo de profissional?

Unidade de Terapia Intensiva é a área hospitalar reservada para a assistência de pacientes críticos e casos de alta complexidade, que necessitam de observação e suporte contínuo. Um ambiente tão importante como esse requer o trabalho de profissionais efetivamente preparados para lidar com as situações mais adversas. 

Até aqui, você sabe quais são as características fundamentais que o profissional de enfermagem deve ter para trabalhar em uma UTI. Mas a dúvida que fica é sobre os desafios e as atribuições associados a essa importante função exercida no ambiente hospitalar. Confira!

Monitorar máquinas

Uma das primeiras coisas que vêm à cabeça quando se pensa em UTI são os sons e os gráficos dos equipamentos hospitalares, certo?

As máquinas, sem dúvida, são essenciais para prolongar a vida e ampliar as chances de melhora dos pacientes internados. Por isso, os profissionais da enfermagem devem monitorar sempre os aparelhos e, em caso de falhas mecânicas, acionar a equipe técnica para solucionar o problema.

Administrar higiene do paciente

O profissional de enfermagem em UTI é responsável, também, por realizar a higiene e manter o bem-estar do paciente. Nesse caso, funções como trocar a roupa, dar banho, medicar, manter curativos e conferir a hemodinâmica (intervenção terapêutica com uso de cateter e injeção, por exemplo) são corriqueiras para esse funcionário intensivista.

Treinar equipes de enfermagem

O profissional intensivista, por outro lado, deve empenhar-se no treinamento da equipe de enfermagem locada na UTI. Por isso, ele tem a responsabilidade de observar constantemente o trabalho realizado individual e coletivamente, motivando-se, ainda, a participar de cursos e qualificações para melhor desempenhar a sua função na unidade.

Realizar a gestão hospitalar

Por fim, a equipe de enfermagem intensivista ocupa-se da gestão hospitalar, promovendo a organização dos setores, indicando as funções de cada profissional e lidando diretamente com possíveis demandas de pacientes e familiares.

Como muitas Unidades de Terapia Intensiva funcionam 24 horas, semanalmente, essa função administrativa da equipe de enfermagem é essencial para manter a rotatividade dos funcionários no hospital e, assim, atender a urgências e emergências a qualquer momento.

A rotina agitada diária de um enfermeiro especializado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) inicia-se no momento em que o paciente é admitido no ambiente hospitalar. O enfermeiro especialista em terapia intensiva, para dar conta de toda a pressão e a responsabilidade a que é submetido, precisa ser proativo e atento ao espaço, à gestão e aos cuidados necessários para com o paciente, além de exercer funções multidisciplinares simultâneas.

Cuidar de pessoas em estado grave exige muita dedicação, que precisa estar associada a conhecimentos que favoreçam um desempenho com qualidade. Assim, a qualificação por meio de uma especialização contribui muito para o profissional desenvolver suas habilidades, além de equipamentos de qualidade para auxiliar no dia-a-dia desses profissionais.

A Sanders do Brasil é referencia em equipamentos para CMEs Hospitalares, entre em contato e conheça mais nossos produtos.

Risco biológico

Risco biológico: dicas de cuidados no ambiente hospitalar

O risco biológico é facilmente encontrado no ambiente hospitalar, tendo como medida preventiva fundamental a necessidade do uso de equipamentos de proteção individual para médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde.

Existem normas e classificações que regem os níveis de contenção adequados para os seus manuseios. Entretanto, as instituições de saúde devem possuir meios próprios de tratar novos riscos. A implementação de novas técnicas de biossegurança deve ser adotada sempre que as medidas existentes se mostrarem ineficazes.

“Curiosamente, uma das principais normas de biossegurança em hospitais, clínicas e laboratórios é a higienização das mãos que, apesar de simples, é uma das medidas mais eficazes na contenção de doenças infectocontagiosas”, destaca Rubens Rodrigues Barrozo, analista de Gestão em Saúde e presidente da Comissão Interna de Biossegurança do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

Geralmente, o maior número de acidentes com os profissionais de saúde envolve episódios com agulhas ou outros perfurocortantes, além de contato com sangue ou materiais contaminados. “Desta forma, os equipamentos de proteção individuais (EPIs) devem ser utilizados apenas no local de trabalho e nunca em refeitórios, copas ou em outros locais da instituição, uma vez que existe o risco de transportarem microrganismos”, adverte Rubens Barrozo.
Apesar de tal recomendação ser amplamente conhecida por todos os profissionais de saúde, é comum observarmos profissionais utilizando jalecos em áreas públicas e transportando-os de maneira inadequada.

Para Rubens Barrozo, os principais desafios na área de biossegurança hospitalar são a falta de recursos financeiros e a oferta de treinamentos. “Essa singularidade traz desafios relacionados com a gestão do processo de trabalho, proteção e produção da saúde do trabalhador, e até com a formação de novos profissionais”, conclui.

Confira as principais normas de biossegurança em hospitais, clínicas e laboratórios:

NR 7 – estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), que visa promover e preservar a saúde de seus trabalhadores. Está contida na Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), para regulamentar a Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977;

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) – visa estabelecer medidas que visem a eliminação, redução ou controle desses riscos em prol da preservação da integridade física e mental do trabalhador. Esse programa é regulamentado pela Norma Regulamentadora 9, contida na Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, para regulamentar a Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977;

NR – 32 / Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde – norma que cuida da saúde dos profissionais da área de saúde e tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Está contida na Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, para regulamentar a Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977.

A NR-32 abrange as situações de exposição aos diversos agentes de risco presentes no ambiente de trabalho, como risco biológico; químico e físico, com ênfase nas radiações ionizantes e, os riscos ergonômicos. Estabelece ainda que os EPI, descartáveis ou não, deverão estar à disposição, em número suficiente, nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição.

Além do cumprimento da legislação, os EPIs devem atender às seguintes exigências: ser avaliados quanto ao estado de conservação e segurança; estarem armazenados em locais de fácil acesso e em quantidade suficiente para imediata substituição; segundo as exigências do procedimento ou em caso de contaminação ou dano.
Com relação aos quimioterápicos antineoplásicos, é vedado iniciar qualquer atividade na falta de EPI. Além disso, é proibido movimentar cilindros de gases sem os EPIs adequados.

Devem ser elaborados manuais de procedimentos relativos à limpeza, descontaminação e desinfecção de todas as áreas, incluindo superfícies, instalações, equipamentos, mobiliário, vestimentas, EPI e materiais;

NR 6 / Equipamento de Proteção Individual – estabelece a obrigação do empregador em oferecer gratuitamente a proteção completa contra os acidentes de trabalho. Está contida na Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE

Confira a lista completa de EPIs:

  • Luva: EPI básico para proteção contra riscos biológicos e químicos, sendo os tipos mais resistentes, adequados para manipulação de produtos mais contaminantes;
  • Touca: protege de forma dupla, tanto contra partículas que possam contaminar os profissionais quanto da queda de cabelos ou outros componentes em materiais e ambientes de trabalho;
  • Avental: funciona como barreira contra determinadas substâncias e microrganismos;
  • Sapatos fechados: a NR-32 impede uso de sapatos abertos;
  • Máscara: Evita o risco de contaminação respiratória;
  • Óculos: impede exposição dos olhos com agentes físicos, químicos e/ou biológicos.

Apesar da NR6 não especificar jalecos como EPIs, na prática, são assim considerados, por serem considerados como: “dispositivo de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a sua segurança no trabalho”.

Fonte: PEBMED

Cesto de Processamento

CME: saiba mais sobre uso de cestos de processamento para produtos de saúde

O Centro de Materiais e Esterilização (CME) é o setor responsável pelo processamento de produtos para saúde (PPS). É lá que se realiza a limpeza, o preparo, a esterilização e armazenamento dos materiais. A centralização do processamento dos PPS no CME é uma forma de oferecer eficácia, eficiência e efetividade por meio da padronização dos processos.

Em se tratando de esterilização, é importante ressaltar a necessidade de diferentes tipos de barreiras para atender aos diversos métodos de esterilização. Sendo assim, as embalagens devem ter as seguintes características: compatibilidade com o agente esterilizante, permitir a remoção do ar, a penetração e remoção do agente esterilizante, ser resistente a temperaturas, pressão, tração, perfurações, tempo de armazenamento, transporte, manuseio e manter o conteúdo estéril até o ponto de uso, onde deve permitir a abertura e transferência asséptica do produto.

Os tipos de embalagens disponíveis comercialmente são:

Embalagem de proteção: Embalagem projetada para proteger os instrumentos e evitar danos ao Sistema de Barreira Estéril. Exemplo: estojos perfurados e cestos de processamento.

Sistema de barreira estéril: Embalagem que impede a penetração de agentes microbianos no interior do pacote, mantendo a esterilizado do conteúdo até o momento do uso. Exemplo: sistema de barreira estéril rígido, também denominados de contêiner; e sistema de barreira estéril flexível, representado pelos campos de tecidos de algodão, SMS, papel grau cirúrgico, Tyvek e papel crepado.

Sistema de embalagem: Combinação de um sistema de barreira estéril e embalagem de proteção. Exemplo: Container System: composto por cesto de processamento, contêiner (base e tampa) e insumos (lacres, filtros e etiquetas).

Sistema de Contêiner (Container System): Sistema de embalagem que combina base, cesto, tampa e insumos (etiquetas e filtros de uso único ou múltiplo uso).

A esterilidade depende da qualidade do material da embalagem, manuseio, condições de armazenamento e transporte. Umidade e contaminação líquido/fluído, sujeira e poeira podem comprometer a embalagem. É responsabilidade do CME reconhecer as vantagens, desvantagens e limitações dos diferentes tipos, selecionando a mais apropriada para cada item e processo de esterilização para garantir a eficácia, a manutenção da esterilidade e a proteção do item.

Sanders do Brasil é tecnologia, é conhecimento em CME

A Sanders do Brasil, fabricante brasileira e especialista em soluções para processamento de produtos para saúde, traz algumas dicas para o armazenamento dos PPS esterilizados:

– Pacotes estéreis não devem ser armazenados próximo ou em baixo de pias;

– Embalagens devem ser organizadas de forma que não sejam esmagadas, dobradas ou comprometidas;

– Itens mais pesados devem estar nas prateleiras inferiores ou intermediárias, os mais leves em estantes mais altas;

– O primeiro produto a ser armazenado deve ser o primeiro a sair (FIFO) com o objetivo de reduzir o manuseio das embalagens;

– Armazenar os PPS em armários fechados ou abertos a uma distância de 10 cm do piso, 30 cm do teto e 5 cm das paredes, distantes de janelas exteriores, longe de tráfego intenso e em área com acesso restrito.

Contêineres e cestos para esterilização

Os contêineres são considerados a embalagem primária dos conjuntos de instrumentos cirúrgicos. Oferecem proteção mecânica durante o armazenamento, o manuseio e o transporte. São projetados para permitir a remoção do ar do interior dos pacotes e a penetração do agente esterilizante através dos filtros, os quais garantirão a manutenção da esterilidade do conteúdo até o ponto de uso.

É uma tecnologia desenvolvida para permitir a otimização dos espaços internos do CME e da autoclave, uma vez que podem ser empilhados de maneira organizada e segura durante a esterilização e armazenamento sem comprometer a penetração do agente esterilizante e nem a transferência de umidade. O contêiner também permite o empilhamento dos cestos de processamento em seu interior, possibilitando uma melhor organização e distribuição interna dos instrumentos cirúrgicos. Na parte externa dos contêineres existem locais padronizados e específicos que possibilitam inserir etiquetas com informações necessárias e importantes que atendam as determinações legais e vigentes no país, bem como os lacres que são rompidos na abertura do contêiner e indicam caso o contêiner seja violado antes do ponto de uso.

A Sanders oferece ao mercado Cestos de Processamento e Rack para limpeza em geral, produtos que reúnem o conceito de barreira estéril e proteção, proporcionando manuseio confortável, segurança, controle e organização do processo de esterilização.

Fáceis de usar e resistentes, oferecem excelente barreira microbiana, eliminam desperdício e protegem os instrumentos de danos durante o processamento, armazenamento e transporte. Compatíveis com processos de esterilização por vapor saturado, vapor de formaldeído e óxido de etileno, favorecem a organização dos produtos esterilizados.

CESTOS DE PROCESSAMENTO

Os cestos de processamento formam o sistema de embalagem perfeito. São robustos, seguros, práticos e de fácil manuseio, possibilitando a organização dos instrumentais para conferência, esterilização e transporte. Possuem alta resistência e durabilidade, além da estrutura aramada em aço inox, que protegem o profissional e o instrumental, além de permitir melhor circulação do agente esterilizante. Com 90% de área perfurada, otimizam o processo de secagem e substituem caixas perfuradas. Contam com cantos arredondados que evitam danos às embalagens flexíveis e seguem as medidas DIN, compatíveis com normas internacionais.

Conheça mais nossos produtos, entre em contato com os especialistas da Sanders do Brasil, temos soluções completas para CMEs, Clinicas Odontológicas e Hospitalares.

IOT na CME

O impacto das novas tecnologias digitais na gestão da Central de Materiais e Esterilização

Desde o início da pandemia, o principal conselho que ouvimos é lavar as mãos e higienizar o meio ambiente, tudo para evitar a disseminação do Covid-19. No ambiente hospitalar, essa prática tem se tornado muito comum, principalmente pelo risco de infecção associado ao atendimento médico (IRAS).

De acordo com o Ministério da Saúde, somente em 2019, o IRAS atingiu 14% das internações hospitalares no Brasil. Portanto, a Central de Materiais e Esterilização, CMEs tornaram-se mais importantes no controle da prevenção de produtos de saúde essenciais (como dispositivos médicos e injeções que devem estar livres de microorganismos quando usados). Além disso, existem outras áreas importantes que estão sob risco de infecção, como salas de cirurgia e unidades de terapia intensiva.

Quando se trata da tecnologia de desinfecção de produtos médicos semicríticos no mercado, existem alguns sistemas que podem realizar automaticamente os ciclos de limpeza e desinfecção avançada de endoscópios flexíveis .Esse tipo de maquinário aumenta a produtividade e melhora a conformidade. No segmento de esterilização, o processo tecnológico utilizando gás plasma de peróxido de hidrogênio tem bastante destaque, pois é um método inovador e, atrelado com sistemas automatizados, consegue trazer segurança, tanto para o paciente, como para equipe médica. Vale ressaltar que, este tipo de processo tecnológico faz a esterilização a baixa temperatura, ser a única indicada para os casos de cirurgias robóticas.

Mais do que isso, as aplicações que contém uma inteligência artificial tendem a melhorar ainda mais o sistema de saúde, pois oferecem uma oportunidade única para que a maioria dos dados sejam analisados, permitindo que a saúde em geral faça-se mais preditiva e precisa.

Dentro desse cenário tecnológico na área da saúde é preciso destacar também a “Internet das Coisas” na medicina. Assim como a inteligência artificial, a IoT pode gerar uma grande quantidade de dados e permitir o rastreamento de informações. Um exemplo muito importante nesse momento que vivemos, é que através dessa nova tecnologia, existem sistemas que, acoplados aos dispositivos conectados, avaliam por exemplo, se as mãos de profissionais da área da saúde estão com as mãos infectadas ou não. Isso auxilia também na não ocorrência de possíveis infecções hospitalares.

A integração dessas informações também pode ser vista no rastreamento do instrumento, que é um processo de registro de dados como data, lote, quantidade, destino e usuário. Dessa forma, todas as etapas do processo, desde a limpeza até o uso, podem ser monitoradas. Um processo de rastreabilidade bem executado pode garantir ao hospital que todas as orientações metodológicas, como limpeza, desinfecção, preparo e esterilização, foram realizadas de acordo com as normas previamente estabelecidas pelo comitê. Além disso, esse tipo de controle auxilia nas estatísticas de consumo e no controle de estoque, além de gastar com materiais pouco utilizados, também evita possíveis solicitações desnecessárias.

Portanto, concluímos que novas tecnologias como a inteligência artificial e a Internet das Coisas são muito importantes. Além de auxiliar os pacientes por meio de dispositivos médicos, esses dispositivos podem monitorar e enviar mensagens para a equipe de enfermagem ou especialistas de plantão quando necessário, o que é muito importante para os sistemas de saúde.

 A nova solução é vital para todos os departamentos do hospital. Outro bom exemplo é a aplicação da telemedicina no cotidiano de pacientes e médicos, que foi criada com o uso de tecnologias de informação e comunicação. Claro, podemos dizer que a nova tecnologia abriu uma nova perspectiva para o sistema de saúde, tornando o sistema de saúde cada vez mais distante das infecções hospitalares.

A Sanders do Brasil é referencia em produtos de alta tecnologia para Central de Materiais e Esterilização, CMEs, com produtos destinados ao controle de infecções, entre em contato e conheça nossas soluções.

planejamento

Equipamentos Médicos: Depreciação x bom planejamento

A tecnologia está cada vez mais próxima de tudo e todos. Percebe-se isso principalmente na área de assistência à saúde, onde a cada dia novas tecnologias são criadas e substituídas a fim de melhorar a qualidade de atendimento dos pacientes.

No que se diz respeito a esta área, os equipamentos médicos possuem o maior nível de complexidade e tecnologia aplicada.

Mas você já pensou que esses equipamentos possuem “vida útil” e, principalmente, sofrem “depreciação”?

Se você não faz a mínima ideia do que são estes termos eu vou explicar.

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A vida útil de qualquer bem em uma instituição é o tempo em que ele gerará benefícios para o local, dando ao gestor margens para traçar a trajetória de uso. Para equipamentos médicos a vida útil é de dez anos, segundo a tabela da Secretaria da Receita Federal.

Além disso, esta tabela fornece a taxa anual de depreciação em 10%, ou seja, a partir de seu valor de compra, passado 1 ano, ele terá perdido 10% do seu valor e isso é feito anualmente.

Outro indicador importante é o “valor residual”, que determina, ao final de sua vida útil e de toda suas depreciações anuais, seu valor mais baixo durante esses anos, ou seja, seu valor de revenda, o quanto ele vale naquele momento.

Como ocorre a depreciação de equipamentos médicos?

Vale ressaltar que todo o processo de gestão dos equipamentos influência em sua vida útil, ou seja, toda a parte de serviços, uma vez que feita uma manutenção preventiva (ou até mesmo corretiva) insatisfatória o equipamento pode sofrer obsolescência mais rapidamente – é aqui que chegamos ao ponto principal deste artigo.

Entende-se por depreciação como sendo a alocação de custos de aquisição de um equipamento (aplicando-se ao tema deste artigo). Existem várias discussões e dúvidas quanto à alocação destes custos pelo fato de não ser algo fácil de mensurar.
Uma informação importante é que os equipamentos sofrem depreciação por serem ativos permanentes na instituição, pois têm vida útil maior que um ano.

Os motivos para um equipamento sofrer depreciação são três:

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1- Deterioração: perda física do valor, ou seja, o desgaste, danificação, estrago do mesmo;

2- Obsolescência: perda de valor por motivos técnicos e econômicos;

3- Perda de utilidade: perda de valor funcional, pela não utilização mais do equipamento dentro da instituição.

Um ponto importante a ser discutido dentro de obsolescência é que a maioria dos equipamentos médicos possuem um alto nível de tecnologia implantado, o que implica numa rápida obsolescência (podendo-se dizer em um termo mais geral: defasagem) devido a atualizações de versão ou até mesmo a aparição de tecnologias similares no mercado.

Como os dados de depreciação podem ajudar meu planejamento?

A depreciação é essencial para cálculo de indicadores, estando diretamente ligada a honorários médicos e despesas dos exames que são realizados.

Tendo analisado o valor de compra do equipamento, sua vida útil e taxa anual de depreciação (geralmente esta última linear) pode-se saber os custos da depreciação mensal, deixando fácil o cálculo do número de exames e o valor a ser cobrado por cada um, a fim de verificar a receita para repor o valor depreciado e, por exemplo, planejar-se para substituir a tecnologia ao final de sua vida útil e até mesmo substituir itens (manutenções corretivas).

Comprar ou Alugar Equipamentos Médicos: Qual é a Melhor Opção?

O crescimento de uma instituição tem como desafio aliar investimento responsável com um bom plano de desenvolvimento, por isso questionamentos como Comprar ou Alugar se tornam comuns, ainda mais se tratando de equipamentos .

A estratégia adotada para implementar a infraestrutura em um cenário de expansão ou em tempos de crise, certamente pode ser decisiva para se chegar a uma equação favorável.

A dúvida sobre comprar ou alugar equipamentos médicos é quase sempre recorrente.

Mas sempre tendo em vista que hoje em dia é quase impossível gerenciar qualquer negócio sem o auxílio da tecnologia.

Considerações finais

Todo esse processo, quando bem planejado e executado, pode evitar custos que não estavam no planejamento e também maximiza a utilização da tecnologia, deixando-a sempre à disposição de seus usuários e, principalmente, do paciente, melhorando a qualidade do atendimento prestado pela instituição.

Conheça os produtos da Sanders do Brasil, contamos com uma equipe de especialistas prontos para lhe acompanhar e otimizar o uso dos equipamentos, além de solucionar qualquer dúvida ou problema que surja.

A Sanders do Brasil conta com uma linha de equipamentos para CME e lançou uma linha comercial de alugueis de seus equipamentos, confira conosco os valores para compra ou para locação que preparamos para você.

A Sanders do Brasil possui soluções para biossegurança, como autoclaves, lavadoras ultrassônicas, reprocessadoras de endoscópios, termodesinfectoras, entre outros, todos equipamentos destinados a segurança do paciente e dos operadores.
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Conheça 7 formas de aplicar a biossegurança na enfermagem

Conheça 7 formas de aplicar a biossegurança na enfermagem

Considerando que o ambiente hospitalar é composto por diversos tipos de riscos, como biológico, físico, químico, ergonômico, etc., a biossegurança em enfermagem é uma questão muito relevante. A adoção dessa abordagem é uma forma de controlar e reduzir os perigos que causam acidentes e doenças ocupacionais, que prejudicam a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida dos colaboradores e o meio ambiente.

Pensando na sua importância, elaboramos este conteúdo para apresentar as melhores formas de aplicar a biossegurança na área da saúde, principalmente no ramo da enfermagem. Acompanhe!

Como funciona a aplicação da biossegurança na enfermagem?

As regras e procedimentos estabelecidos devem ser seguidos cuidadosamente para manter um ambiente de trabalho mais seguro e prevenir os riscos de doenças e acidentes de trabalho. Portanto, neste momento, medidas que possam melhorar o desempenho dos funcionários são cruciais.

O que pode ser feito para garantir a efetividade da biossegurança na enfermagem? Conheça 7 formas a seguir.

1. Identificar os tipos de riscos

Os riscos precisam ser mapeados conforme as suas características, para que sejam mais bem compreendidos, e as estratégias mais eficientes serem aplicadas. Eles podem ser:

  • agentes químicos (vermelho) — produtos químicos de diversas formas, como medicamentos, formol e ácidos;
  • agentes físicos (verde) — equipamentos que geram frio, calor, radiação, centrífugas, autoclave etc;
  • agentes biológicos (marrom) — agentes biológicos, por exemplo, bactérias, vírus e fungos;
  • agentes mecânicos/de acidentes (azul) — espaço físico inapropriado para a realização do trabalho, iluminação inadequada, possibilidade de incêndio e demais;
  • agentes ergonômicos (amarelo) — outras atividades profissionais, como rotina intensa, estresse físico e mental, levantamento de peso, postura inadequada, esforço repetitivo, entre outros.

2. Utilizar os EPIs

De acordo com a Norma Regulamentadora Nº 6, a empresa é obrigada a oferecer, de forma gratuita, os equipamentos de proteção individual para que o empregado tenha condições de desenvolver suas atividades com proteção. Entre os mais utilizados na área da enfermagem, estão:

  • Luvas — protegem contra os riscos químicos, biológicos, sendo bastante usadas na manipulação de produtos contaminantes;
  • Avental — serve como barreira contra certas substâncias e microrganismos;
  • Touca — protege contra partículas que possam contaminar o trabalhador e a queda de fios de cabelos em materiais ou ambiente laboral;
  • Óculos — evita a exposição dos olhos a agentes biológicos, físicos e químicos;
  • Máscara — previne o risco de contaminação por vias respiratórias;
  • Sapatos — de acordo com a Norma Regulamentadora Nº 32, fica impedido o uso de sapatos abertos na realização das atividades.

Considerando que cada atividade possui um EPI específico para garantir a segurança necessária, é fundamental que os profissionais entendam os bons padrões de atendimento.

3. Higienizar as mãos constantemente

As mãos são um dos principais transportadores de microrganismos. Portanto, é imprescindível ter atenção à higiene em ambiente hospitalar exposto a diversas doenças e substâncias infecciosas. Nesse caso, toda a equipe, incluindo enfermeiras, médicos e demais profissionais, precisa desinfetar as mãos com álcool 70% na troca de pacientes antes de calçar novas luvas e visitantes.

Além disso, as mãos devem ser lavadas com água e sabão com frequência, com o intuito de evitar a contaminação hospitalar. O ideal é inserir placas e sinais de aviso em local apropriado a respeito da importância desse cuidado, contendo as instruções de como realizá-lo.

4. Manipular corretamente os materiais

A manipulação correta dos materiais hospitalares é outra ação importante para a aplicação da biossegurança em enfermagem. Isso porque é imperativo saber o que deve ser feito ao manusear agulhas, sangues, itens cortantes, entre outros.

Nesse caso, deve-se criar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS), que se trata de um documento técnico onde estão inseridas todas as medidas de segurança referentes aos resíduos, desde a sua geração até o seu descarte, e que deve ser seguido a risca para evitar acidentes e contaminação.

5. Descartar os resíduos adequadamente

Essa medida é importante para preservar não só as pessoas que se encontram na unidade hospitalar, como o meio ambiente. Os protocolos e as normas de biossegurança devem englobar o descarte de todos os tipos de resíduos, como:

  • potencialmente infectantes — aqueles que podem conter agentes infecciosos e geram riscos biológicos, como vestígios de fluidos, devem ser descartados em sacos de lixo branco e recolhidos por empresa especializada no cuidado com lixos hospitalares;
  • químicos — resíduos que contenham substância química, como tóxicos, inflamáveis e corrosivos, também devem ser coletados e tratados por empresa especializada;
  • radioativos — resíduos que apresentam radioatividade superior ao padrão precisam ser tratados em observância às normas de biossegurança;
  • comuns — aqueles que não foram contaminados e não geram riscos de contaminação, como plásticos e papéis, podem ser descartados de forma habitual e levados para a coleta de rotina;
  • perfurocortantes — qualquer instrumento que possa cortar ou furar, como agulhas e vidros, precisam ser descartados em caixas amarelas específicas e coletadas por empresa especializada.

6. Desinfetar as superfícies

É necessário desenvolver manuais de procedimentos relacionados à limpeza, desinfecção e descontaminação de áreas, equipamentos, superfícies, EPIs e demais. Nesse caso, álcool, água corrente, sabão e detergente são soluções eficientes para eliminar o risco biológico, como fluidos e sangues. Tudo deve ser limpo antes e depois da sua utilização, com a finalidade de evitar a propagação de microrganismos residuais.

7. Treinar a equipe

Os colaboradores precisam conhecer os riscos aos quais estão expostos para que tenham a total consciência da importância de seguir à risca os protocolos apresentados. Por esse motivo, é crucial apresentar os perigos de contaminação e infecção a todos os membros da equipe. Além disso, é preciso fazer reciclagens e treinamentos periódicos para lembrá-los a respeito desses riscos e atualizar sobre mudanças e processos originários de novas ameaças.

Agora que você entende a importância da biossegurança na enfermagem, deve entender todos os cuidados a serem tomados, visto que o não cumprimento das medidas pode trazer múltiplos riscos ao profissional, ao paciente e ao meio ambiente. Por exemplo, além de colocar em risco a segurança dos indivíduos e a possibilidade de desenvolver e disseminar doenças de difícil controle, aumenta a exposição a vírus, bactérias e outros patógenos.

Conheça toda linha de produtos Sanders para CME.

RN 452 ANS

RN 452: como a nova versão da acreditação impacta nas operadoras de saúde

Em 2011, por meio da Resolução Normativa RN 277, a Agência Nacional de Saúde (ANS) Suplementar criou o Programa de Acreditação das Operadoras de Planos de Saúde.

Sua criação foi inspirada nos modelos internacionais de avaliação da qualidade nos serviços em saúde. Mas, seu objetivo principal é definir padrões de qualidade e segurança que agreguem valor aos beneficiários, o que estimula um processo de competitividade qualitativa entre as empresas do setor.

O programa de acreditação das operadoras de saúde padronizam as referências em prestação de serviços de saúde privada. E visam ainda incentivar mudanças e a modernização na oferta desse tipo de saúde. Portanto, critérios rígidos são estabelecidos, garantindo a qualidade máxima aos trabalhos e sempre visando a melhoria no atendimento ao paciente.

O processo de acreditação é feita por instituições independentes, que devem ser homologadas pela ANS, e seguindo sempre um roteiro definido pela agência. Sua execução fica por conta de uma equipe técnica especializada, e que envolve toda a redefinição das práticas da operadora de saúde, num processo de médio a longo prazo.

Para cumprir os requisitos mínimos exigidos pela ANS na acreditação, a operadora deverá iniciar por um momento de mudanças, ligadas à:

  • Infraestrutura de TI;
  • Otimização de métodos de auditoria médica;
  • Implementação de sistemas de gestão de saúde mais modernos;
  • Adoção dos princípios de regulação prudencial;
  • Criação de novos canais de relacionamento com prestadores e usuários e que visa maior transparência em seus processos de liberação de procedimentos.

Processo de reformulação

O processo de reformulação que substituiu a RN 277 à RN 452 teve início em 2016. Foram feitas discussões que envolveram profissionais do setor de operadoras de saúde e a sociedade como um todo. Além disso, todo o processo foi submetido a Consulta Pública e onde recebeu 706 contribuições em apenas dois meses.

Com a entrada em vigor da RN 452, a RN 277 foi revogada, mas isso não significou que as já acreditadas perderam seus certificados. Eles ainda seguem vigentes até o final do seu prazo e quando ocorrer o processo de renovação, já será no novo modelo do Programa de Acreditação de Operadoras.

Para se submeter à acreditação, as operadoras deverão estar regulares nos programas de monitoramento econômico-financeiro, técnico-assistencial e de fiscalização da ANS. Da mesma forma, é ainda necessário ter nota no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) igual ou maior a 0,6.

Impactos nas operadoras de saúde

A acreditação baseada na RN 452 garante às operadoras de saúde uma vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes e já que evidencia a qualidade máxima na gestão em saúde.

Da mesma forma, a própria Organização Mundial de Saúde (OMS) ressalta que a acreditação envolve um conjunto de elementos que incluem:

  • Alto grau de competência profissional;
  • Eficiência na utilização dos recursos;
  • Redução de riscos;
  • Alto grau de satisfação dos pacientes;
  • E efeito favorável na saúde.

Além disso, para as operadoras a busca pela excelência (materializada por meio dos programas de acreditação) tem se mostrado uma alternativa de sobrevivência e sucesso, resultando em:

  • Maior rapidez na liberação de exames e procedimentos;
  • Otimização do fluxo de trabalho com métodos, técnicas e tecnologias inovadores;
  • Redução de custos com o redesenho de processos imposto por comitês avaliativos;
  • Agilidade no ciclo de faturamento;
  • Mais transparência na relação com prestadores e beneficiários;
  • Melhoria no atendimento aos beneficiários;
  • Diminuição de inconsistências que geram multas e queda no IDSS da instituição;
  • Fortalecimento da marca e aumento do prestígio da operadora no mercado.

A lista de operadoras de saúde acreditadas pode ser consultada no site da ANS. Isso garante ao paciente o direito de escolha daquela que oferece a máxima qualidade no serviço, principalmente já seguindo a RN 452.

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